POR QUE BOLSONARO PODE VENCER NO 1º TURNO?
sábado,
setembro 22, 2018
Pelo teor das
matérias e notas que vêm sendo publicadas pela grande mídia nacional e
internacional nos últimos dias, sobretudo depois das últimas pesquisas
eleitorais, meu faro jornalístico apurado ao longo de quase meio século na lida
diária com a informação me leva a intuir que este pleito presidencial, além de
ser extremamente peculiar, deve se resolver já no primeiro turno, tendo muita
semelhança com último pleito eleitoral norte-americano que levou Donald Trump à
Casa Branca.
O favoritismo do Presidenciável Jair Bolsonaro não foi erigido na campanha
eleitoral. Foi construído durante muitos anos pela sua atividade política até
transformar-se num fenômeno sem paralelo na história do Brasil. Adubam seu
poder político-eleitoral os apoios não só de um determinado segmento do
eleitorado já que convergem em seu favor praticamente todos os setores e todas
as classes sociais com exceção, é claro, do núcleo do establishment que
acabou se convencendo que somente sua eliminação física poderia resolver a
questão, ou seja, impedir sua ascensão à Presidência da República.
O tiro, ou melhor facada, saiu pela culatra e gerou uma comoção nacional jamais
vista na história do Brasil. Seus contendores, que já manifestavam total
inviabilidade eleitoral, foram praticamente aniquilados nas vésperas de
ferir-se o pleito eleitoral, previsto para o dia 7 de outubro próximo. De hoje
até lá tem-se apenas duas semanas.
Além de tudo isso há pela primeira vez na história do Brasil uma
conscientização política ampla e que alcança quase a totalidade do eleitorado,
ou seja, a percepção que de um lado há os eternos donos do poder e de outro a
massa desvalida e espoliada e que as teses esquerdistas verberadas desde o
golpe da proclamação da República constituem uma fabulosa enganação. E a comprovação
disso ficou evidente com a guinada socialista autorizada pelo establishment nacional
nestas alturas já em conluio com o globalismo gestado nos laboratórios da ONU e
da União Europeia que decidiu aplicar o receituário marxista edulcorado pelo dito
pensamento politicamente correto.
Deve-se levar em consideração para compreender este fenômeno um fato deveras
interessante. Os ditos donos do poder global representados pelas mega
corporações e que frequentam há meio século os convescotes do Clube Bilderberg
viram na cartilha comunista uma forma de obter o poder total e absoluto,
moldando as massas por meio de uma engenharia social. Por isso que há muito
tempo os comunistas trocaram as armas pela dita ideologia de gênero bundalelê e
quejandos.
Em linhas muito gerais é mais ou menos isso que está rolando, como se diz na
gíria e que levou ao poder no Brasil uma miríade de grupos esquerdistas. E é
contra isso tudo que apenas um político brasileiro se levantou e decidiu
peitar: Jair Messias Bolsonaro.
Por outro lado, outro evento importante foi a Operação Lava Jato que eviscerou
a besta da corrupção e da roubalheira revelando à Nação o maior escândalo da
história quando se pôde verificar de forma clara o nefasto contubérnio entre as
altas figuras do establishment com a bandalha esquerdista.
Pôde-se então desvelar a maior roubalheira que levou o Brasil ao fundo do poço.
Grosso modo, nosso país está completamente falido.
De todos os políticos brasileiros com alguma liderança sobrou apenas Jair
Bolsonaro. E note-se: Bolsonaro cresceu politicamente isolando-se em duas
frentes: a defesa dos valores morais fundados na matriz cultural do Ocidente e
o combate à corrupção. Com referência a este último item, Bolsonaro chegou a
ficar sem partido até que foi acolhido pelo PSL, porque depois da Lava Jato os
principais partidos políticos brasileiros foram todos para o vinagre.
Resumindo - porque o tema é amplo e complexo - o que apontei neste texto
ligeiro pode ser o ponto de partida para compreender o fenômeno Bolsonaro e
porque ele é o favorito para vencer esta eleição no primeiro turno. Qualquer
jogada do establishment para tisnar o resultado as urnas terá
consequências dramáticas e inimagináveis.
Aluizio Amorim
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