Fatos que urram e exigem investigação
quinta-feira, 20 de setembro de
2018
Fernando de Oliveira Diniz
A imprensa
nacional publicou hoje (19-9-18), sem grande destaque, as declarações do atual
presidente do BNDES, Dyogo Oliveira, o qual, enquanto integrante da equipe
econômica do governo do PT, foi um dos responsáveis pelos empréstimos
bilionários dessa instituição bancária a Cuba e Venezuela, agora “admite” que
ambos os países “não tinham condições de pagar”, concluindo
que “temos que ir atrás do dinheiro”.
Enquanto ele vai atrás do dinheiro, o governo federal, para tapar
o buraco do calote venezuelano e moçambicano, teve que desembolsar, à custa do
contribuinte brasileiro, R$ 1,16 bilhão do orçamento deste ano para o Tesouro
Nacional.
O surpreendente dessa notícia, que deveria figurar (e não figura)
na primeira página dos jornais, é que o Sr. Dyogo Oliveira continue ocupando a
presidência do mesmo BNDES que ele ajudou a lesar por improbidade
administrativa.
Fiquemos na expectativa de que o ministério público se debruce
preferencialmente sobre esse grande escândalo, e concentre seus esforços —
inegavelmente meritórios — não apenas em investigar corrupção por favorecimento
pessoal ou a partidos, mas em desvendar essa trama de favorecimento
internacional de regimes comunistas e bolivarianos às custas do erário público,
conduta muito mais grave do que, por exemplo, o caso do triplex do Guarujá ou
do sítio de Lula em Atibaia.
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