Finalmente um petista esclarecido
MELHOR ANÁLISE QUE LI SOBRE BOLSONARO.!!!
ANÁLISE COM FRIEZA.
(Por Walter Lirola Junior)
Um dos fundadores do PT
O pré-candidato Jair Bolsonaro pode ser perfeitamente
definido como um fenômeno político extraordinário. Aclamado como mito por
milhões de eleitores, o deputado tem sido alvo de críticas de 10 em cada dez
veículos de comunicação e formadores de opinião. Jornalistas, artistas e
políticos se desdobram para construir narrativas e críticas contra o
parlamentar. Diante da dificuldade em apontar defeitos ou ilações, acabam
apelando justamente contra suas qualidades.
Neste momento da corrida eleitoral, é perfeitamente cabível
afirmar que o candidato, que desponta como favorito para as eleições de 2018, é
o único candidato que se fez sozinho e sem contar com a estrutura de grandes
partidos ou o apoio de grupos empresariais.
O que deixa seus rivais ainda mais enfurecidos é que
Bolsonaro não tem nem marqueteiro, patrocinador ou militância de partido. O
deputado é recebido por multidões em praticamente todos as regiões do país e
saudado por milhares de pessoas, em manifestações genuínas e espontâneas de
apoio à sua candidatura.
Tecnicamente, Bolsonaro reúne mais condições de governar o
país que a maioria de seus adversários. Ainda que não fosse este fenômeno de
popularidade, o deputado possui experiência na Câmara dos Deputados, está familiarizado
com os problemas do país e possui boas relações com a maioria dos colegas. Aos
62 anos, o militar da reserva cumpre seu sexto mandato na Câmara dos Deputados
sem ter enfrentado nenhuma denúncia de envolvimento em esquemas de corrupção ou
recebimento de vantagens indevidas.
Seu histórico como parlamentar representa uma grande
vantagem competitiva frente aos demais adversários. Bolsonaro é um bicho do
Congresso e fala a mesma língua de seus pares, ao contrário dos alienígenas
fabricados pela imprensa e por grupos econômicos que costuma descer de
pára-quedas a cada eleição presidencial. Para governar um país como o Brasil, é
mais recomendável que o candidato tenha experiência política do que
popularidade. Bolsonaro reúne estas duas qualidades.
O pré-candidato costuma ser desafiado por jornalistas sobre
seus conhecimentos sobre economia, como se os demais concorrentes fossem
verdadeiros especialistas na área. Bolsonaro devolve e pergunta se ele precisa
ser também o senhor da saúde, da educação e agricultura.
Na verdade, um
candidato precisa conhecer os problemas do país em linhas gerais e saber
escolher os ministros responsáveis por cada área. É assim que funciona com os
demais pré-candidatos, mas quando se trata de Bolsonaro, a imprensa sempre tenta
exigir um pouco mais. Todos sabem que o "mito" pode convocar não
apenas um ministro para cada pasta, como também uma equipe inteira de
especialistas familiarizados com as questões mais urgentes para o país. Cabe ao
presidente e sua equipe apontar as diretrizes, com base nas circunstâncias e
desafios de cada área.
Sob o ponto de vista político, Bolsonaro é muito melhor
qualificado que a maioria de seus adversários. Praticamente todos eles estão
distantes de Brasília fazendo campanhas, enquanto Bolsonaro está lá há mais de
20 anos fazendo política e convivendo intensamente com os problemas reais do
país. Sabe quem é quem no Congresso.
Esta peculiaridade é pouco observada pela população na hora
de escolher seu candidato. A experiência com o presidente Michel Temer é um bom
exemplo da importância da vivência política intensa como requisito fundamental
para um bom governo.
Apesar de suas baixos índices de popularidade, Temer
conhece cada parlamentar pelo nome, sobrenome e histórico de vida. Esta
característica o tem ajudado a aprovar medidas importantes para o país.
Alienígenas como Collor, FHC, Lula e Dilma não tiveram a mesma facilidade de se
comunicar com os bichos do Congresso. Os três últimos precisaram justamente de
Temer para aprovar seus projetos de maior visibilidade.
Bolsonaro anda pelas ruas sem segurança, é saudado por
muitos e raramente é desafiado por detratores, que temem sua língua afiada e
capacidade de responder com extrema rapidez e eficácia as críticas de que é
alvo. Mesmo que vez por outra crie polêmicas, costuma ser fiel às suas
convicções.
Assim como os demais pré-candidatos, Jair Bolsonaro é um
brasileiro apto a disputar a Presidência dentro das regras democráticas em
vigor no país. Em um ambiente de civilidade, maturidade e responsabilidade,
Bolsonaro merece o respeito de cada brasileiro, sobretudo dos meios de
comunicação.
Seria mais proveitoso para todos deixar de enxergá-lo com os
olhos do fígado. Como político, Bolsonaro é mais digno de ser candidato que a
maioria de seus eventuais adversários. O papel da imprensa neste caso seria
prestar mais atenção em suas propostas e permitir que os brasileiros possam
tirar suas próprias conclusões. Bolsonaro não é um criminoso condenado.
Por mais que isso não agrade aos políticos, ao sistema
viciado e os grupos dominantes que sempre tiveram grande influência no processo
sucessório do país, Bolsonaro conseguiu sozinho um feito inédito ao se projetar
como um dos favoritos para vencer as eleições de 2018.
É um mérito ter
conseguido captar o sentimento de boa parte de uma nação. Não se trata de um
feito singelo. Bolsonaro teve sensibilidade de perceber que podia representar
os anseios de milhões de brasileiros. Sem marqueteiro, sem dinheiro e sem
partido. Fez jus ao apelido de mito
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