Cautela, "cãodidato"...
Caros amigos
O desconhecimento da ética militar pode levar um ignorante
como Ciro Gomes a imaginar que aos soldados cabe suportar até a afronta de seus
superiores hierárquicos.
Ao contrário do que ele pensa, erra quem afronta e muito
mais quem a suporta com atitude de cordeiro.
Os regulamentos castrenses ensinam que o princípio da
obediência está condicionado ao honesto exercício impessoal da autoridade
legal, coisa que passa ao largo da sua pretensão caudilhesca.
Não é legal afrontar os subordinados: "Eu mando, eles
obedecem". Só um idiota despreparado pensa assim ou que pode ser assim!
Ordem errada ou fora dos seus limites, não se cumpre, muito
menos de um fanfarrão, demagogo e mentiroso.
A Nação brasileira confia, sem restrições, nos homens e nas
mulheres a quem entrega o último recurso da razão, pois sabe que as Forças
Armadas são disciplinadas, mas não estão mortas e conhecem o seu dever e os
limites da autoridade legal!
Cautela, "cãodidato", porque o silêncio do lobo e
o coice do "jumento de carga" são, seguramente, mais perigosos que o
latido de um cão, particularmente, quando este é um sarnento vira-latas!
Gen Bda Paulo Chagas, do Exército de Caxias
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