Analogia entre um presidente de uma empresa aérea e um chefe de governo



Se o presidente de uma empresa aérea perguntar ao seu piloto quanto combustível ele acha que é melhor colocar no tanque, ele responderá que o melhor é encher o tanque, pois assim garante a máxima segurança.

Se ele perguntar ao diretor financeiro, ele dirá que o melhor é colocar somente o combustível mínimo suficiente pra ir da origem ao destino, pois combustível é muito caro, e com tanque cheio o avião fica pesado e assim carrega menos passageiros e cargas, reduzindo o lucro.

Então, a indústria da aviação chegou à conclusão de que o ideal é nem um nem outro, mas sim uma quantidade de combustível que garanta a viagem da origem até o destino, mais uma quantidade que dê para ir para um destino alternativo, caso o original esteja fechado pra pouso, e uma reserva extra.

Desta maneira garante-se o máximo de segurança, sem, no entanto, sacrificar desnecessariamente a economia da empresa.

Agora troque os personagens:

O piloto representa os médicos.

O diretor financeiro representa os economistas.

O combustível representa a quarentena.

Assim poderá entender melhor este recente debate sobre isolamento.

É óbvio que se perguntarmos a um médico o que é melhor, ele dirá que é o isolamento total. Se desse, até se trancar numa caixa esterilizada individual. Ele enxerga somente sua área.

Também é óbvio que se perguntamos a um economista ou empresário, ele dirá que não precisará de nada disso. Ele só pensa na sua economia.

Não seria a hora de descobrirmos qual seria nosso combustível ideal, que garanta a segurança e não inviabilize a economia?

E antes que falem, "mas é diferente, se trata de vidas", pergunto: e segurança de voo não?
Texto: Fonta SilvaFacebook




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