O Brasil não é para amadores
Primeira coisa que vamos esclarecer, aqui: Ninguém está
preocupado com a sua vida. No Brasil, temos 50 mil homicídios por ano e 40 mil
óbitos em acidentes de trânsito. São 90 mil vidas perdidas, anualmente, devido
a políticas públicas falidas. Descontrole da violência urbana e sucateamento
das estradas...
Na pior das hipóteses, ainda que atingíssemos números como
os da Itália, o COVID-19 não superaria nossas 65.000 mortes anuais por
pneumonia, ou 43.000 por enfisema, asma e bronquite.
Em pleno século XXI, mesmo sendo uma das maiores economias
do Planeta, ainda temos mortes por Sarampo, por Dengue. Temos mais mortalidade
infantil do que México, Costa Rica, Colômbia, Vietnã e até a Síria.
A única preocupação com o Corona Vírus foi o colapso no
sistema de saúde. Nenhum governador queria que uma vovozinha octogenária
sufocasse, à espera de uma vaga de UTI, na frente de alguma equipe de
televisão, ou enquanto os netos faziam uma live para as redes sociais.
Quando um pai de família toma um tiro, no sinal, ninguém
cobra o governador. Quando uma família inteira morre em um acidente, ninguém
cobra o governador. Quando uma criança morre de diarreia, em algum rincão do
país, ninguém cobra o governador.
Fizeram, então, uma quarentena desesperada, sem nenhum
planejamento, na tentativa de "achatar a curva". Não funcionou. A
curva realmente foi bem suave, ninguém sabe direito o motivo, mas
definitivamente não foi devido ao isolamento. Mesmo porque, isolamento não
aconteceu.
Fecharam o comércio, enfiaram o Brasil em uma crise, mas
isolamento que é bom, nada. Eu mesmo, nesse tempo, fui em reuniões, fiz compras
no supermercado, cortei o cabelo, abasteci meu carro, entrei em
conveniências... E encontrei todos os lugares lotados. Não como de costume, mas
bem longe de estarem vazios.
Se você apoia a "quarentena" e acha que tem algum
efeito prático, deixo o convite para ir no centro da sua cidade e ver como
estão as coisas. Se realmente o baixo crescimento do número de casos é porque
as pessoas estão em casa. Não estão!
Pra melhorar a situação, descobriram o tratamento com
Hidroxicloroquina e Azitromicina, eficaz em mais de 90% dos casos, inclusive em
pacientes do grupo de risco.
Nunca, na história, o cenário foi tão positivo para o
Brasil. E é justamente aí que começa o problema.
Com os Estados Unidos e a Europa parados, imensamente
prejudicados pela pandemia, nós temos números de casos extremamente baixos (10%
do que os alarmistas previam), ampla capacidade de produção de medicamento
eficiente e a maior área agricultável do mundo.
Em um cenário "pós apocalíptico", somos os mais
capazes de fornecer justamente o que o Ocidente mais precisa: Comida e
remédios. É a nossa chance de firmarmos posição como uma grande potência
global.
Isso, porém, transformaria Bolsonaro em um ícone. Seria o
presidente que, finalmente, colocou o Brasil onde ele deveria estar. Ninguém
lhe tiraria a reeleição e, com certeza, ele ainda indicaria um sucessor. A
esquerda demoraria décadas para voltar ao poder. Os líderes do centrão,
acostumados com seus acordos espúrios, terminariam essa vida sem ter outro
"diálogo cabuloso", daqueles que aconteciam no governo Lulo-Petista.
É por isso, só por isso, que estamos "trancados em
casa". É por isso, só por isso, que Mandetta é tão resistente ao uso da
Hidroxicloroquina.
Para os tucanos e sua trupe, Bolsonaro era um mal
necessário, que eles usaram para tirar o PT do poder. Farão DE TUDO para minar
seu governo e, assim, se colocarem como os "salvadores da pátria" que
eles próprios destruíram.
Todas as narrativas, até agora, falharam. Mas o medo é
extremamente eficaz. Tão eficaz que muitos "direitistas", sem nem
perceber, se alinharam ao discurso de Dória, Lula e Globo.
Acabarão falidos ou desempregados, recebendo migalhas,
aplaudindo os que causaram suas ruínas por pura politicagem e ainda acreditando
estarem em segurança.
"O mal da grandeza é quando ela separa a consciência do
poder." (SHAKESPEARE, William)
Felipe Fiamenghi
O Brasil não é para amadores”.
Elaborado pelo Ilmº Sr. Felipe Fiamighi
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