Se Lira vencer, FHC prevê reeleição de Bolsonaro
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
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Donald Trump deixa a presidência dos EUA ao meio-dia (14h, horário de Brasília) deste histórico 20 de janeiro. Mas será que dá para afirmar - como muitos torcedores fanáticos da extrema mídia tupiniquim estão fazendo - que “a Era Trump acabou”? Objetivamente, o topetudo perdeu a batalha da eleição - com fraude ou sem fraude. Mas nada garante que tenha perdido a guerra política. Apesar da incrível oposição midiática e da derrota eleitoral, o bilionário Trump continua sendo uma fortaleza conservadora - gostem dele ou o odeiem...
Trump já avisou que não passará o cargo ao sucessor Joe Biden e sua vice Kamala Harris. Isto só aconteceu uma vez nos EUA. Em 1865, Andrew Johnson (vice do assassinado Abraham Lincoln) não deu posse ao general Ulysses Grant (vitorioso na sangrenta Guerra Civil daquele século). Vários especialistas afirmam que os EUA, novamente, estão em “civil war” (só que do tipo guerra assimétrica). A Nação está rachada. Melhor aguardar para ver os conflitos que vão rolar com os democratas no poder e a banda trumpista de republicanos prometendo voltar daqui a quatro anos.
No Brasil, a galerinha esquerdista torce e conspira que o Presidente Jair Bolsonaro sofra derrota parecida com seu ídolo Trump, em 2022. Para isso, a sinistra canhota já pratica a narrativa golpista do impeachment. Tanto que já foram formulados, na Câmara dos Deputados, mais de 60 pedidos de afastamento de Bolsonaro, sob as mais variadas desculpas (quase nenhuma com justificativa efetivamente jurídica, embora isso nem seja imprescindível, já que a Dilma Rousseff foi derrubada pelo esfarrapado argumento de ums pedaladas fiscais).
O Alerta Total insiste: Bolsonaro só sai antecipadamente do Palácio do Planalto por quatro motivos: 1) Se quiser e renunciar; 2) Se fizer muita besteira e for flagrado em irregularidade ou ilegalidade objetiva; 3) Se morrer ou for assassinado; 4) E mais relevante: Se não conseguir eleger o próximo presidente da Câmara dos Deputados, no próximo dia 1 de fevereiro. Por enquanto, os ventos sopram a favor da candidatura do alagoano Arthur Lira - favorito do Bolsonaro. Mas nunca se pode subestimar o poder de articulação e a “mafiosidade” dos comparsas (ops, aliados) de Rodrigo Maia - candidatíssimo ao ostracismo político assim que sair da presidência da Câmara.
O establishment já teme o triunfo de Bolsonaro. Tanto que o príncipe dos sociólogos FHC deu ontem um puxão de orelha nos parlamentares tucanos que manifestam intenção de votar em Arthur Lira e não em Baleia Rossi. Diante da flagrante infidelidade de boa parte dos 33 deputados da bancada do PSDB, FHC mandou postar uma mensagem no whatsapp: "Transmita à bancada meu sentimento: ou mostramos força e independência apoiando claramente o Baleia ou adeus às expectativas de sermos capazes de obter alianças e ganhar as próximas eleições. Se há algo que ainda marca o PSDB é a confiança que ele é capaz de manter e expressar. Quem segue a vida política estará olhando, que ninguém se iluda".
Pronto! O estrategista ideólogo FHC já passou o recibo de que são enormes as chances de derrota na eleição para a presidência da Câmara, bem como a escolha de Lira vai pavimentar o roteiro de Bolsonaro para a reeleição que a esquerdalha tanto abomina. Novamente, é fundamental ressalvar que ainda falta muito tempo para 2022. Antecipar a campanha é uma atitude burra, desesperada e irresponsável da oposição perdida, sem proposta e sem candidato viável para superar Bolsonaro.
Só é bom lembrar aos ejaculadores políticos precoces que Bolsonaro ainda depende de três fatores fundamentais para fazer o sucessor (ou a própria sucessão), além de não fazer cagada irreparável e da vitória imediata de Lira: 1) Que não seja traído pelo candidato e pelo bloco político que apoia e sustenta seu governo; 2) que consiga resultados objetivamente positivos na condução da política econômica ou, na pior hipótese, que as condições políticas sejam favoráveis ao consumo popular, com mais emprego e geração de renda; 3) que consiga fazer algumas das reformas prometidas - fator que vai impactar, positivamente, a economia.
Trump sai do poder hoje nos EUA. Daqui a 10 dias, veremos como fica o destino de Jair Bolsonaro. A Turma do Mecanismo não está na zona de conforto… Já o establishment segue na habitual direção e sentido… Ainda aposta que consegue enquadrar ou domar Bolsonaro… A sorte e o azar estão lançados... O tempo é sempre o Senhor da Razão... Quem morre de véspera é Peru de Natal… E parece que FHC já inaugurou o “glu-glu” da esclerosada esquerda…
A diabólica ceia será servida em breve… Antes da vacinação contra o covidão… E ao som do rap funk do Rodrigo Maia… É dose…
Quem tiver estômago, ouça: https://www.youtube.com/watch?v=1fpr0CqGqw8
https://www.alertatotal.net/2021/01/se-lira-vencer-fhc-preve-reeleicao-de.html
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