MANIFESTO DO GRUPO “504 GUARDIÕES DA NAÇÃO”

 MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ

O ORGASMO DOS VENCIDOS COM O SUCESSO ALHEIO

A euforia frenética com que a mídia desmamada acompanhou as eleições americanas e torceu contra o Presidente Donald Trump foi como se ali estivesse concorrendo seu arqui-inimigo Jair Bolsonaro.

Comentavam as apurações como se o bandido estivesse sendo derrotado pelo mocinho que vai salvar a Pátria, imaginando em seu delírio insano que a maior democracia do planeta estivesse sob ameaça.

Para eles, a derrota do republicano lá é um prenúncio da derrota da direita nas eleições de 2022 e, como tal, está sendo comemorada.

Um bom exemplo desse comportamento é a edição de 8 de novembro, do jornal O Globo, sobre o “day after”: todos os artigos fazem ilações e comemoram a pretensa “derrota de Bolsonaro”.

Por ordem da direção, todo comentário ou artigo sobre o pleito tinha obrigatoriamente que fazer uma analogia com o nosso presidente.

Acreditam que o novo governo americano vai entrar em rota de colisão com o Brasil. É preciso discernir entre o discurso de campanha de um candidato e a realidade que repousa na responsabilidade da presidência de um país.

O total desconhecimento de geopolítica, agravado pela cegueira provocada pela abstinência de recursos públicos, os impede de avaliar que os Estados Unidos não podem prescindir da sua âncora democrática na América Latina. É como entrar em rumo de colisão com a Coréia do Sul, Hong Kong ou Taiwan.

Talvez uma nova política mais globalista e menos “America first” radical possa trazer mais oportunidades para o comércio bilateral, que hoje é desfavorável ao Brasil, ao contrário do que já foi no passado.

Ignoram em sua tese o tamanho e a importância do mercado brasileiro; subestimam a pujança da nossa economia, mesmo apoiada basicamente em comodities e na agropecuária; e menosprezam a parceria estratégica histórica entre as duas Nações, que sobreviveu ao tsunami da política externa vermelha, protagonizada pelos ministros Fernando Henrique Cardoso, Celso Amorim, Luiz Felipe Lampreia, Celso Lafer, Antônio Patriota, José Serra, Aloisio Nunes, só para citar os mais nefastos entreguistas a serviço da Rússia, China, Cuba e outros parceiros empenhados em irradiar a ideologia comunista pelo planeta.

Na edição de hoje, o Globo fez questão de publicar diversos artigos para evidenciar sua visão de que está assegurada a derrota da direita nas eleições de 2022, dentre eles: “Três lições para o Brasil”, “Efeito Orloff”, “Espaço para o Brasil fica estreito com Biden”.

O Efeito Orloff foi escrito por um dos mais aguerridos combatentes da desesperada equipe de jornalistas “quase desempregados” da Globo, o articulista Merval Pereira, um colunista de excelente escrita, mas que não demonstra em suas aparições na Globonews aptidão para concatenar duas frases sequer para expressar verbalmente suas ideias, e que diariamente tenta, em vão, desmoralizar o Presidente, como se o jornal de papel ainda fosse lido por multidões.

No seu artigo, invoca características que atribui a Trump, mas claramente o faz para estabelecer um paralelo com Bolsonaro.

“O que mais os Estados Unidos precisam hoje: um conciliador. O mesmo pode acontecer entre nós. Em 2018 o eleitorado queria sangue nos olhos.”

Não havia sangue, mas esperança nos olhos dos cidadãos que carregavam o candidato Jair Bolsonaro nos ombros aos gritos de “mito”, vendo nele a ÚNICA chance de livrar o País da corrupção implantada pela esquerda dominante. 

Vi, sim, sangue na faca “louca e solitária” que tentou tirá-lo da disputa presidencial, cujos responsáveis são acobertados pelo sistema.

Também não havia sangue nos olhos das famílias durante as manifestações verde/amarelo dominicais que pediam a limpeza ética no legislativo e no judiciário, mas havia sangue nos militantes vestidos de preto e mascarados, que depredavam prédios e viaturas públicas e queimavam bandeiras nacionais.

Sangue, também, há nas declarações dos líderes esquerdistas, sempre na intenção de incendiar o País e corromper a ordem institucional.

Quem seriam os conciliadores almejados pelo autor do artigo? Lula, Doria, Ciro, Flávio Dino, Huck? 

Disparou Merval mais uma vez: “Trump e Bolsonaro têm os mesmos arroubos autoritários que acabam sendo uma ameaça à democracia. Ambos se batem contra as instituições democráticas que limitam os poderes de um Presidente da República”.

Autoritário é um Congresso que corrompe e engaveta projetos de lei e reformas estruturais encaminhados pelo governo e faz caducar medidas provisórias de interesse popular, editadas para corrigir essa distorção.

Autoritário é um Judiciário que atropela as atribuições dos outros Poderes sem possibilidade de reação.

O risco que corre a democracia no Brasil está na forma como a imprensa marrom interpreta as notícias, distorce os fatos e manipula a opinião pública; nas manobras do Legislativo para boicotar as ações saneadoras e desenvolvimentistas do Executivo; e nas trapaças do Judiciário, interpretando e agredindo a Constituição Federal em proveito da criminalidade.

Para finalizar sua ode à democracia, sentenciou: “NÓS precisamos de um político de centro-esquerda, confiável, como já tivemos, que represente a solidez de uma carreira dedicada à conciliação e ao combate às desigualdades”.

Certamente o autor referia-se a Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula, Dilma ou Temer.

Comunistas covardes costumam declarar-se de centro-esquerda. 

BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS.


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