O Paradoxo militar – SARGENTO pede baixa da aeronáutica para ser SOLDADO Bombeiro
As carreiras dos militares das Forças Armadas, ao contrário do que grande parte da sociedade brasileira acredita, não melhoraram muito após a chamada reestruturação das carreiras. Segundo graduados ouvidos pela Revista Sociedade Militar, somente o Exército Brasileiro alterou significativamente para melhor a carreira de forma que as melhorias alcancem grande parte dos seus graduados, que agora tem uma carreira que pode levá-los até o posto de capitão.
Na Marinha e Aeronáutica, mesmo que concursados da mesma forma que seus pares no exército, o fluxo normal de careira leva os que ingressam como praças somente até a graduação de suboficial.
“Aqueles que chegam até o oficialato são a exceção da exceção e é muito difícil que isso ocorra”, disse um suboficial da FAB na reserva.
Outro ponto que chama muito a atenção – muito discutido nos últimos dias em redes sociais de graduados e oficiais das Forças Armadas – é o cuidado do Exército com o status e qualificação profissional de seus militares, a ponto dos cursos na Escola de Sargentos da força terrestre serem considerados de nível superior, o que não ocorre na Marinha e Aeronáutica. O EB tem incrementado também a carreira dos graduados com a inserção de elementos simbólicos, como o sabre do sargento.
Sobre os salários, a nova lei 13.954 acrescentou uma vantagem de 73% ou 68% sobre os soldos dos suboficiais e subtenentes hoje na ativa, os chamados Altos Estudos I ou II. Todavia, na prática – segundo militares ouvidos – somente no Exército Brasileiro esse valor estaria realmente garantido. Militares da FAB e Marinha se dizem prejudicados também nesse quesito, alegam que as forças exigem uma série de requisitos tornando muito difícil para os militares receber as gratificações.
O presidente BOLSONARO enquanto era deputado federal chegou a mencionar que acreditava ser um absurdo que militares das Forças Armadas recebessem salários menores do que seus pares nas FORÇAS AUXILIARES. Mas, ao que parece esse problema não foi ainda resolvido.
Para comprovar a grande decepção com a carreira sentida pelos militares das Forças Armadas, o que provoca a chamada evasão de cérebros, apresentamos abaixo um documento recente que endossa o desligamento da FORÇA AÉREA de um segundo sargento para – PASME o leitor – servir como SOLDADO do corpo de bombeiros do DISTRITO FEDERAL, onde salários e carreiras são muito mais atrativas. A revista Sociedade Militar verificou, o agora ex-sargento José L. N. Júnior realmente foi aprovado no concurso para bombeiro militar do Distrito Federal, onde receberá um salário inicial de cerca de 5 mil reais.
O assunto foi um dos mais comentados no último final de semana nas redes sociais ligadas aos militares das Forças Armadas.
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