JUIZA CAROLINA LEBBOS NEGA SAÍDA DE LULA DA CADEIA PARA IR A ENTERRO DO IRMÃO

A juíza Carolina Lebbos, da Justiça Federal no Paraná, negou pedido de Lula para ir ao enterro do irmão Vavá, marcado para as 13h desta quarta em São Bernardo do Campo (SP), segundo informou o site Antagonista
A defesa pediu que ele deixasse a carceragem da Polícia Federal em Curitiba temporariamente, com escolta. Lebbos, porém, seguiu pareceres da PF e do Ministério Público, que opinaram contra.
“Este Juízo não é insensível à natureza do pedido formulado pela defesa. Todavia, ponderando-se os interesses envolvidos no quadro apresentado, a par da concreta impossibilidade logística de proceder-se ao deslocamento, impõe-se a preservação da segurança pública e da integridade física do próprio preso.”
Além da falta de meios para transportar o petista, a PF e o MPF apontaram risco à ordem pública, possibilidade de fuga, protestos ou danos à integridade física do ex-presidente.
HISTÓRICO DE AUSÊNCIAS
Ao contrário do que faz parecer em seu novo pedido à Justiça para ser autorizar a comparecer ao enterro do irmão Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, falecido de câncer nesta terça (29), o ex-presidente e presidiário Lula nunca foi a sepultando de um irmão enquanto esteve solto e até mesmo no exercício da presidência da República, segundo informou o site Diário do Poder, editado pelo jornalista Cláudio Humberto.
Como lembrou Cláudio Humberto, em sua coluna de 27 de dezembro passado, Lula já era presidente quando, em 2004, nem sequer foi ao velório e tampouco ao sepultamento do irmão João Inácio, que faleceu vítima de câncer.
Em janeiro de 2005, Lula também não compareceu ao enterro de outro irmão, Odair Inácio de Góis, que morreu após um ataque cardíaco.
Essa discussão foi suscitada por ocasião do falecimento do advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas, quando o presidiário pediu autorização pela primeira vez para ir ao sepultamento, em Brasília. Se não foi aos enterros dos próprios irmãos, Lula também nunca foi de confortar familiares de amigos falecidos. Quando em 2013 morreu o velho amigo Jorge Ferreira, dono de bares e restaurantes em Brasília e muito mais ligado a ele que Sigmaringa, Lula ignorou o enterro.
Como presidente, não gostava nem mesmo de sobrevoar áreas vitimadas por desastres naturais, como inundações e deslizamentos. Em 2010, com isopor na cabeça, Lula não saiu da praia da base naval de Aratu, na Bahia, para visitar ou ao menos sobrevoar área de deslizamento no Estado do Rio que matou dezenas de pessoas. Um avião da TAM caiu em Congonhas, matando 199, em 2007. Lula jamais visitou o local e só anos depois receberia familiares das vítimas. 

  

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