O número de viagens de empregados da margem brasileira da Itaipu no segundo trimestre de 2019, em comparação ao mesmo período de 2018, baixou 40%.


Os deslocamentos caíram de 1.570, com custo de R$ 3.869.840,35, para 949 (custo de R$ 1.487.692,98). A redução nos gastos foi de 61%, num total de R$ 2.382.147,37 de economia, recursos que serão realocados para outras áreas.
Para os próximos três meses, a redução esperada é de mais de 50%, baixando de 1.684 deslocamentos (realizados no mesmo período de 2018) para 838 do planejado de viagens de 2019. No ano passado, as viagens, no período, tiveram um custo de R$ 3.614.983,46.
A expectativa é de uma diminuição de R$ 1,8 milhão nesse valor.
Agora, para viajar, é preciso justificar os motivos e trazer na bagagem um relatório do que foi feito no período. No pedido de viagem, é necessário esclarecer a razão pela qual as atividades não podem ser feitas por videoconferência ou outro recurso remoto de comunicação. O que não era feito no passado.
Gradativamente, a redução será ainda maior, quando for consolidado o processo de transferência do quadro de pessoal de Curitiba para Foz do Iguaçu, centro de comando da usina.
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A migração começou agora em julho e será concluída até o final de janeiro de 2020. Cerca de 120 pessoas, já excluindo os trabalhadores que entrarão na aposentadoria, vão trabalhar na cidade-sede da usina.

A transferência faz parte de um pacote de medidas adotadas pela gestão do general Joaquim Silva e Luna, diretor-geral brasileiro de Itaipu, dentro de uma política de melhor emprego do dinheiro público.
O enxugamento do escritório de Curitiba, que passa a ser um escritório de representação, a exemplo do de Brasília, trará uma economia de R$ 7 milhões.
Mais que redução dos gastos com passagens e diárias, a decisão tem como foco melhorar a gestão com as pessoas, que vão trabalhar mais próximas umas das outras. Todos os diretores de Itaipu já estão morando em Foz do Iguaçu, a partir do exemplo do próprio general Silva e Luna.
As viagens
O diretor-geral brasileiro também determinou diretrizes para o planejamento e programação de viagens nacionais e internacionais para quem trabalha no lado brasileiro da usina.

A Itaipu trabalha em consonância com as medidas de austeridade do governo Bolsonaro alinhadas à boa governança da gestão púbica, que prevê impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
A gestão Silva e Luna conseguiu em três meses, com a reestruturação de gastos, uma economia R$ 163 milhões. Esse dinheiro, resultado de remanejamento de convênios e patrocínios, será investido em obras estruturantes, como a Ponte da Integração Brasil- Paraguai, o Mercado Municipal de Foz do Iguaçu e uma série de projetos que deixem legado para a população.
Mesmo com a realocação de recursos, Itaipu mantém mais de 180 atividades na região Oeste do Paraná, sua área de abrangência. Os investimentos somam mais de R$ 500 milhões, sem contar o repasse de royalties. “Vamos continuar investindo sem desperdício”, diz Silva e Luna, que está no comando na empresa há quatro meses e meio.



http://www.naoviu.com.br/ordem-na-casa-gastos-viagens-empregados-itaipu-caem-61-no-segundo-trimestre-vejam-os-valores/

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