Guerra! Indignados com a movimentação de graduados “elite militar” tenta atrapalhar com publicação de FAKE NEWS
Desde sempre foi assim. Quando maus oficiais se achavam no direito de chicotear marinheiros aqueles que reclamavam eram vistos como insurgentes. Por mais justas que sejam, no âmbito militar as reclamações e tentativas de não perder direitos por parte dos graduados sempre serão lutas inglórias, atacadas pelos que se consideram elite e apelidadas de comunismo, fascismo, revolta, indisciplina etc.
Assim infelizmente ocorre novamente em pleno século XXI. Associações de militares e grupos formados em redes sociais exercem seu direito de se reunir e/ou se manifestar contra itens do PL1645 que consideram prejudiciais à tropa. Todos apoiaram Jair Bolsonaro nas eleições e desde a apresentação do projeto de lei, em vão tentam ser recebidos pelo Presidente da República.
Quanto ao Pl-1645 graduados apontam vários problemas. A proposta traz uma gratificação de representação de 10% que só alcança os oficiais generais na ativa e reserva, algo considerado injusto na medida em que TODOS os militares são obrigados por lei a representar bem as forças armadas. Outro problema são as diferenças gigantescas entre os adicionais de habilitação que alcançam a reserva e os que alcançam generais e militares da ativa que vão realizar os novos cursos recentemente criados por portarias. Só esses dois itens causam perdas de mais de 2 mil reais para oficiais auxiliares, suboficiais da Marinha e Aeronáutica na reserva e para alguns subtenentes do Exército Brasileiro.
Na medida em que é um Projeto de Lei que será discutido pelo PARLAMENTO não há motivo para se falar em indisciplina, manipulação ou quebra de hierarquia. Maior autoritarismo e falta de espírito democrático na verdade está em um grupo que se considera elite intelectual das forças armadas tentar impedir a manifestação da opinião. Militares da ativa e reserva permanecem unidos em prol do crescimento desse país e divergências em torno de propostas apresentadas ao parlamento não indicam quebra de hierarquia. Pelo que a Revista Sociedade Militar apurou nenhum dos militares que organizam os eventos têm qualquer ligação com partidos de esquerda.
Presidente da República, Vice-Presidente oficiais generais, graduados e vários parlamentares do PSL foram convidados para discursar no Congresso de Associações, alguns já confirmaram presença. Com isso cai por terra qualquer injuria no sentido de tentar fazer crer que são eventos ligados a esquerda.
A última manifestação de militares ocorreu em 1991, pouco após o fim do regime militar e o atual Presidente da República, Jair Bolsonaro, foi um dos organizadores.
Militares se preparam para realizar dois protestos contra o PL1645 em Brasília nos dias 13 e 14 de agosto de 2019. Nas mesmas datas ocorre o Congresso das Associações de Militares. Os eventos não são organizados pelas mesmas pessoas, a manifestação contra itens do PL-1645 não é ligada às associações de militares.
A movimentação dos graduados obviamente não agrada aqueles que seriam beneficiados com o Projeto de Lei que tramita no congresso. Portanto, já era esperado que se iniciasse nesse mês uma batalha nas redes visando desmerecer a luta dos graduados, que tentam mostrar para o parlamento que o PL-1645/2019 não é tão justo quanto se tenta fazer parecer.
Como aponta o próprio presidente da república, há maus brasileiros em muitas instituições e já “surgiram” várias Fakes News atacando a Revista Sociedade Militar, principal veiculo de comunicação que trata de normas, quotidiano e inter-relacionamentos na caserna. A última FAKE acusa também a AMIGA, associação de altíssima reputação e ABBMP, de serem aliadas da esquerda.
Nossos lemas “O ser humano é nossa principal arma” e “verdade da a a quem doer” serão mantidos e todas as fakes serão publicadas na página principal, para deixar bem claro que ataques de baixo nível não nos impedirão de cumprir a missão de levar a notícia até a família militar.
https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2019/08/guerra-indignados-com-a-movimentacao-de-graduados-elite-militar-tenta-atrapalhar-com-publicacao-de-fake-news.html
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