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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Bolsonaro entrega universidades federais a militares

Mais do que simplesmente o comando da Universidades Federais, o que não atinge a troca direta de reitorias, o governo Bolsonaro nomeou militares do exército e de outras forças para comandar a educação presencial e a distância superior no país. Ficarão, inclusive, responsáveis pelo financiamento estudantil e hospitais universitários. A nomeação de militares para a educação visa militarizar as Universidades Federais como forma de manter o controle de verbas e o combate a movimentos estudantis. Pela mesma motivação, haverá alteração no conteúdo e revisão nos modelos históricos empregados pela academia, no ensino superior, principalmente, relativos o período militar e no estudo da sociologia marxista. Como apurado, foram nomeados ao menos cinco militares paras as pastas que tratam de temas centrais da educação superior que ainda não foram publicados no Diário Oficial da União. São eles: O coronel Robson Santos da Silva, especialista em ensino a distância e ex-diretor da Abed (

Interino, Mourão gera crítica no núcleo duro de Bolsonaro

*_Protagonismo do vice levanta suspeita entre filhos do presidente e aliados_* 30.jan.2019 às 2h00 Igor Gielow O protagonismo midiático do general Hamilton Mourão (PRTB) durante seus dois períodos como presidente interino incomodaram o entorno familiar e político de Jair Bolsonaro (PSL). Um dos filhos do presidente disse a duas pessoas que o general busca se mostrar como uma figura mais preparada em caso de alguma crise desestabilizar o governo —avaliação, de resto, constante nos círculos políticos de Brasília. A percepção foi reforçada por momentos em que Mourão apresentou-se como contraponto ao presidente. Isso ecoa um mal-estar da campanha eleitoral, quando Mourão quis representar Bolsonaro em debates após o atentado a faca que sofreu, sendo rechaçado pelos três filhos do então presidenciável. Na semana passada, quando assumiu por quatro dias enquanto Bolsonaro estava no fórum de Davos, a primeira aparição do interino foi em uma entrevista à Rádio Gaúcha,

Demarcação de terras indígenas

JUIZA CAROLINA LEBBOS NEGA SAÍDA DE LULA DA CADEIA PARA IR A ENTERRO DO IRMÃO

A juíza Carolina Lebbos, da Justiça Federal no Paraná, negou pedido de Lula para ir ao enterro do irmão Vavá, marcado para as 13h desta quarta em São Bernardo do Campo (SP), segundo informou o site  O  Antagonista A defesa pediu que ele deixasse a carceragem da Polícia Federal em Curitiba temporariamente, com escolta. Lebbos, porém, seguiu pareceres da PF e do Ministério Público, que opinaram contra. “Este Juízo não é insensível à natureza do pedido formulado pela defesa. Todavia, ponderando-se os interesses envolvidos no quadro apresentado, a par da concreta impossibilidade logística de proceder-se ao deslocamento, impõe-se a preservação da segurança pública e da integridade física do próprio preso.” Além da falta de meios para transportar o petista, a PF e o MPF apontaram risco à ordem pública, possibilidade de fuga, protestos ou danos à integridade física do ex-presidente. HISTÓRICO DE AUSÊNCIAS Ao contrário do que faz parecer em seu novo pedido à Justiça para ser au

Executivo morto no acidente de avião denunciou corrupção e foi demitido da Vale por Dilma

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Todos devem saber que a Vale foi privatizada em 1997 no governo FHC, mas poucos sabem que o governo indiretamente controla a empresa através de fundos de pensões e acordos com o Bradesco. No dia 14 de Março de  2011, após enviar uma carta a Dilma alertando sobre a corrupção na cidade de Parauapebas, que era administrada por um prefeito petista, Agnelli, então diretor  da Vale,  havia sido demitido por influência de Dilma. A presidente usou as participações do governo nas ações da Vale e influenciou o Bradesco para votar contra Agnelli. O ex-executivo da Vale era um homem excelente nos negócios, havia colocado a Vale no terceiro lugar do ranking das maiores mineradoras do mundo e gerado mais de 100 mil empregos durante sua gestão. Angelli fez a Vale ultrapassar a Petrobrás em valor de mercado em 2010, algo inédito para o mercado, uma empresa que vende aço valer mais que uma petrolífera. Mas esse excesso de competência não agradou a presidente, que alegou que o executivo havia

Militares israelenses começam resgate de vítimas em Brumadinho

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Um grupo de cerca de 130 militares médicos, engenheiros, bombeiros e técnicos de Israel começa a trabalhar, nas primeiras horas desta segunda-feira (28/1), nas operações de resgate na região de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG). Os israelenses trouxeram equipamentos modernos para rastreamento, com capacidade de captação de imagens e detectores de vozes e ecos. Os homens e mulheres israelenses  chegaram por volta das 21h30 a Belo Horizonte  e foram recebidos pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), na pista do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana da capital. Os militares israelenses vão ajudar nas buscas por vítimas do  rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão , da empresa Vale, em Brumadinho.   Na conta das Forças Armadas de Israel, no Twitter, há um vídeo em que relatam o trabalho que será feito no Brasil, semelhante a outros realizados em distintos países, como Estados Unidos, Sri Lanka, Í

Rompimento das barragens: Por que ninguém será punido

Redação Terça Livre   O rompimento das barragens em Minas Gerais provocou uma avalanche de publicações no sentido de tentar fazer a sociedade ver a tragédia como resultado do capitalismo, já que a Vale, controladora da Samarco, é apresentada como uma empresa privada − privatizada por FHC! Se considerarmos que um partido político é uma instituição privada, sim, a Vale foi privatizada. A Vale é do PT. A Samarco também. O processo de tomada do controle da Vale pelo PT é muito bem descrito num dos capítulos do livro Reinventando o Capitalismo de Estado, de Aldo Musacchio e Sergio Lazzarini. Um resumo: A privatização da Vale promovida por Fernando Henrique Cardoso em 1997 foi parcial. O governo vendeu pouco mais de 41% das ações da empresa para a Valepar, holding que na época era liderada pelo empresário Benjamin Steinbruck. Porém, o governo manteve o controle das golden shares, ações que lhe dava poder de decisão em vários assuntos, por exemplo, sobre os objetivos da