GDF: as cozinheiras que custam mais que algumas professoras



O sistema de alimentação escolar no Distrito Federal deixa os abutres ávidos por verbas super faturadas dos cofres públicos. Os fornecedores de serviços de mão de obra terceirizada estão abocanhando milhões de reais há décadas. Superfaturam em cima dos cozinheiros, cobrando R$ 6.000 do GDF, num total de R$ 82.223,514,04 mensais, como consta no portal de transparência, enquanto os profissionais. recebem pouco mais de R$1.000,00, como pagamento mensal.


Os corvos comemoram mês a mês o faturamento da exploração, com champanhe francês, em restaurantes cinco estrelas. O modelo atual do sistema de alimentação escolar é predador para os cofres públicos. O Governador já decidiu que vai terceirizar e acolher os profissionais responsáveis pela merenda, exigindo que esteja explícito no edital que não haja perda salarial nem demissão. A empresa que abocanha esses milhões explorando os cozinheiros é a G&E Serviços Terceirizados.
Agora com o novo formato do Edital, segundo o governador Ibanez Rocha, quem ganhar o pregão vai ter de associar o trabalho dos cozinheiros ao das merendeiras, profissionais tão respeitadas e acolhidas pelos estudantes, professores e familiares da garotada. Com isso, o Sindicato das Merendeiras veio em defesa das quatro mil profissionais registradas no DF para que elas também sejam acolhidas sem prejuízo do salário recebido hoje.
Enquanto isso, o governador Ibaneis Rocha disse que o Governo está montando dossiês com os processos licitatórios antigos para que o Ministério Público avalie o que está sendo feito e, se for o caso, abrir apuração contra os abutres.
“Estou dizendo que, pelas dificuldades em realizar as licitações, buscando a qualidade e menor preço, tenho notado que tem alguma coisa muito incrustrada. Eu como um homem experiente na área do direito não vou deixar isso permanecer dentro do meu governo”, esbravejou Ibaneis Rocha.
Uma operação da Polícia Civil, em conjunto com o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União, em abril (16), foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, para investigar fraudes no fornecimento de merenda em escolas públicas do Distrito Federal. O MPDFT flagrou, durante inspeção realizada nos contratos da Secretaria de Educação, inconsistências que foram pontuadas no relatório de avaliação dos exercícios de 2017 a 2019.

O governador Ibaneis Rocha vai insistir na terceirização da merenda escolar acreditando que vai economizar cerca de R$ 80 milhões mensais. Resta saber, se o Ministério Público vai dar “canja de galinha”, para o governador Ibaneis.




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