A coerência e a retidão na decisão de Bolsonaro.


Faz tempo que a escolha do vice - presidente da República, em chapa unitária, não é tão intensamente discutida como nesta eleição que se avizinha.

Neste final de semana, Bolsonaro decidiu pela participação do General Hamilton Mourão como seu dupla na campanha para a presidência.

Adianto que considero acertada a escolha, não apenas porque conheço, bem, ambos.

A entrada de Mourão na vice - presidência é coerente com as posições e com o discurso de Bolsonaro.

A participação de militares na política, sem intervenções traumáticas tem sido identificada como oportuna nos últimos cinco anos, pelo menos.

O candidato que vem liderando as pesquisas sérias, também se livrou das "faturas" , que poderiam penhorar desavergonhadamente sua provável gestão, apresentadas pelos proprietários de legendas partidárias que rifavam pessoas para o cargo de vice.

Não se vendeu em troca de  minutos de tv e de apoios de indecisos,  a retidão de sua pessoa e de seu projeto político para o Brasil.

Talvez, o mais importante, tenha sido a unidade de direcionamento, que pode resultar daí, para a ruptura da canalhocracia e corruptocracia que faz 30 anos domina o país.

E tudo feito de forma republicana, dentro do processo democrático institucional.

Com eles, tenho certeza, renascerá o direcionamento estratégico de que o Brasil precisa para o Séc XXI.

Bolsonaro tem 30 anos de política. Esteve no "baixo clero" por imposição da grande massa de " mercadores de poder" ,  que domina o Congresso Nacional (em nome da Democracia,  mantenho as letras maiúsculas), portanto sabe como tocar essa farandula.

O General Mourão, de mesma formação forjada em valores e princípios coerentes com a História do Brasil, de Bolsonaro, é homem experiente, vivência nacional e internacional, grande penetração junto a importantes segmentos de poder político e econômico, produto do exercício profissional, inclusive de Comando, por várias regiões do país, da imensa Amazônia, trânsito pelo nordeste, e rincões gaúchos, sua terra natal.

A sociedade não tem o que temer.

O cidadão não precisa ficar apreensivo com nenhum dos dois.

Com certeza, a velha política de conchavos, operada por corruptos, como comprovam as centenas de denúncias e condenações, esta sim, pode estar apreensiva e ter seus dias cortados.

Claro, há uma campanha pela frente.

A sociedade tem que identificar a necessidade de mudanças.

Creio que já o fez.

Ambos, com certeza, tem que trabalhar muito.

Os indecisos, que sempre acabam no "deixa como está para ver como fica" devem repensar suas posições.

Mas, também acredito no " efeito manada", devem ir com a  maioria que se forma.

O desespero dos entrevistadores das emissoras  de tv é um sinal de que a campanha eletrônica - digital nas redes sociais está surtindo efeito e esta pode ser a primeira eleição brasileira em que a participação do povo é real e republicana.

Que o resultado das urnas seja fiel a vontade da sociedade, sem a prestidigitação que algum mágico possa empreender.

Obrigado, meus leitores.

Se desejarem, eu volto.

Marco Santos
Cel R1 EB , professor e empresário

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