Traficante pagava R$ 1 milhão por ano a Ministro em troca de Habeas Corpus

 


Facção criminosa usa rede de organizações sociais para assinar contratos com municípios, lavar dinheiro do tráfico e desviar verbas públicas, revelam inquéritos

Do Estado de S. Paulo — A construção de uma rede de organizações sociais de prateleira é a forma encontrada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para ganhar contratos públicos e se infiltrar em administrações municipais de pelo menos três Estados. Empresas de prateleira são CNPJs formalmente constituídos, mas que não têm atividade. Em São Paulo, há indícios de que a facção atuava em busca de contratos em nove cidades.

Investigações da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil paulista mostram a ação do grupo em São Paulo, Paraná e Minas. Os contratos públicos teriam, segundo os investigadores, uma dupla finalidade: a construção de empresas respeitáveis para a lavagem de dinheiro do tráfico e o desvio de recursos públicos para a organização criminosa.

A rede de OSs mantida por grandes traficantes de drogas ligados ao PCC começou a ser desbaratada durante as investigações que levaram ao esquema que controlava a coleta de lixo e a saúde pública de Arujá, na Grande São Paulo. O centro do esquema teria sido criado, segundo a investigação, por Edson Rodrigues Peres, o Alemão, candidato a vereador em 2016 pelo PSDB em Barueri.


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