O empreiteiro que pagou propina a Lula, Léo Pinheiro, enviou uma carta à A Folha de S. Paulo.
A carta é devastadora para Lula e para a própria Folha de S.
Paulo.
Preso em Curitiba, Léo Pinheiro desmontou a reportagem
publicada pelo jornal no último domingo, fabricada a partir das mensagens
roubadas à Lava Jato e repassadas pelo Intercept.
Além disso, ele reafirmou o pagamento de propinas a Lula.
Leia um trecho:
“Preciso dizer que as reformas não foram um presente. Os
empreendimentos da Bancoop assumidos pela OAS apresentavam grandes passivos
ocultos, com impostos, encargos que não deveriam ser assumidos pela OAS. Em
paralelo, João Vaccari cobrava propina de cada contrato entre OAS e Petrobras.
Combinei com Vaccari que todos os gastos do triplex e sítio seriam descontados
da propina. Repito, esse encontro de contas está provado por uma mensagem minha
trocada na época dos fatos, devidamente juntada no processo e ainda pelo
depoimento do diretor da empresa.”
E também:
“As obras do sítio e no triplex tinham custos relevantes e
eram devidamente contabilizadas. Documentos internos da OAS provaram no
processo que as despesas das duas obras eram lançadas em centros de custos
próprios, com uma referência ao ex-presidente (Zeca Pagodinho) e as divisões
‘praia’ e ‘sítio’”.
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