Msg do GEN DIV RFM ROBERTO VIANA MACIEL DOS SANTOS
_Realmente, agora os profissionais da política começam a
sair das sombras, mas protegidos pelo anonimato que lhes concede Rodrigo
Maia. Sem a proposta de Previdência militar, os deputados alertam, diz Maia,
que a PEC da Previdência geral não andará. Quais deputados? Os líderes dos
partidos, mesmo os da base?
O que diz o Presidente, tão atuante no tuíte, sobre
isto? Cala! A promessa de Bolsonaro era que os fardados estariam fora da
Previdência; depois, forçaram a inclusão dos militares, mas apenas num segundo
momento; agora vamos à testa, somos os primeirões, buchas de canhão. Sem que
houvesse discussão, precocemente, os chefes militares, ingenua e
patrioticamente, declararam que os fardados dariam a sua cota de sacrifício e
já foram citando a idade mínima.
Como agora, prematuramente, sem provocação
específica, sai Bolsonaro declarando-se disposto a ceder no BCP, idade minima
para mulheres e uma coisa e outra mais. Nada devia ser ofertado e sim
negociado.
Os parlamentares já dão por certo estas concessões, agora vão querer
mais. Ontem, Rodrigo Maia em entrevista a Mirian Leitão disse que, é verdade, o
salário dos militares está defasado mas a ocasião não é favorável. Nunca será,
é só ver o caso da magistratura: primeiro o "meu" aumento depois
cederam no auxílio moradia.
Nos governos dos generais os milicos viveram à
míngua, tinham que dar o exemplo; FHC com seu sorriso impiedoso fez uma
indecente reforma em 2000, que os deixou no osso; Lula e Dilma lançaram-lhes
migalhas que venezuelamente abocanharam.
E agora, com tanta gente no topo do
Executivo e um presidente que se elegeu em todas as legislaturas defendendo
melhores condições salarias dos militares a coisa vai ficar assim? Foi por
briga salarial que Bolsonaro foi escorraçado do Exército, ele não pode
esquecer_
.
_*Roberto V. Maciel Santos*_
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