O CHILE E A MALDIÇÃO DA SINA COMUNISTA


sábado, outubro 26, 2019


Fidel Castro e Salvador Allende nos anos 70 do século passado: época em que os chilenos estavam submetidos ao relho comunista.

O conteúdo desta postagem é uma matéria publicada pelo site Panam Post, empresa jornalística sediada em Miami (EUA), e de autoria da jornalista Mamella Fiallo Flor. Fiz uma tradução livre do original em espanhol para o português. Esta matéria revela o que de fato está acontecendo no Chile, ou seja, os recentes eventos de violência desatados pelo terrorismo esquerdista e que culminou numa mega manifestação ontem, dia 25 deste mês de outubro. O ato foi alardeado como "pacífico", mas a realidade é outra, antevendo-se que o Chile pode regredir para os anos 70 do século passado, quando Fidel Castro era hóspede frequente do Palácio La Moneda, onde reinava o comunista Salvador Allende, decidido a transformar o Chile em mais um lixão cubano.

Graças à revolução liderada pelo General Augusto Pichochet, os chilenos foram salvos da cubanização do país e o Chile acabou figurando entre as economias mais bem sucedidas do continente sul-americano.

Agora, mais uma vez o povo chileno se vê assediado pela maldição comunista, enquanto a reação do governo de Sebastián Piñera é no mínimo misteriosa, quando se sabe que o Foro de São Paulo continua agindo em todo o território sul-americano. Portanto vale a pena ler o texto que segue para entender melhor o que está acontecendo no Chile e nos demais países latino-americanos. Leiam:


VOLTANDO PARA O INFERNO
Acordar cedo para fazer fila no supermercado costumava ser um panorama familiar de Caracas, agora também ocorre em Santiago do Chile. Como resultado dos incêndios que tiraram vidas durante os saques de fábricas e supermercados, em meio aos protestos contra o governo, a oferta foi limitada, bem como os horários de atendimento.
Sob o clima de instabilidade, "A maior manifestação do Chile" foi realizada na sexta-feira, 25 de outubro. Foi enorme. Começou na Plaza Italia, um local central onde as pessoas se reúnem para grandes celebrações (esportes) e protestos e expandiu-se por diversas quadras com vários slogans de paz e cessação de protestos violentos à guilhotina do presidente Piñera e uma nova Constituição.
O presidente e vários setores da centro-direita ficaram satisfeitos com a manifestação, tendo se desenvolvido em paz, destacando que há uma reivindicação legítima da necessidade de reduzir a burocracia para diminuir o custo de vida.
No entanto, houve violência. Por exemplo, manifestantes queimaram a estação de metrô Baquedano. Eles ecoaram o que a voz dominante pede, a "brisita bolivariana” que alertou o número dois do regime de Nicolás Maduro, Diosdado Cabello e que que atinge toda a região.
Segundo a OEA, os protestos são orquestrados por Cuba e Venezuela. Eles exigem o fim de uma economia livre no Chile e o princípio de "direitos sociais" que mascaram o socialismo do século XXI.
E já está em marcha, pois desde 1973, durante o governo do socialista Salvador Allende, que os chilenos não faziam fila em horário regulamentado para entrar no supermercado. Javier Silva Salas, co-fundador do Centro de Estudos Chileno Ciudadano Austral, fez um alerta ao PanAm Post:
Qual foi a mensagem central da manifestação em massa no Chile?
Embora todos os setores políticos tenham indicado que a manifestação foi por sua causa deles, como, por exemplo a mensagem do presidente Sebastián Piñera no twitter, que disse que a marcha na sexta-feira 25 "abre caminhos para o futuro e a esperança”. A verdade é que foi uma manifestação que reuniu todos esses pontos que prejudicam as instituições chilenas, desde a eliminação dos direitos de propriedade sobre nossos fundos de pensão e o fim do sistema de capitalização individual até a solicitação de uma nova Constituição. Passando inclusive pelo fim das sociedades anônimas de futebol profissional, aborto e atos de porno-terrorismo que pediram o fim da "ditadura sexual".
Dessa forma, não se pode falar uma única grande mensagem, mas muitas das micro mensagens articuladas com um objetivo insurrecional manifestado no desejo de encerrar o modelo socioeconômico que o Chile teve nos últimos 45 anos e que o deixou como o país com a melhor qualidade de vida da América Latina.
Qual é o saldo de danos até agora?
Conforme relatado pela Câmara de Comércio de Santiago, por meio do portal de notícias chileno emol.com, pertencente a um dos grandes grupos jornalísticos do Chile, as perdas decorrentes de fechamentos antecipados - porque o comércio não funcionou durante o horário comercial - saques e incêndios - o número sobe para 1.400 milhões de dólares (apenas na capital)
Que implicações as manifestações têm para a política e a economia do Chile?
A classe política disse que ouviu a voz dos manifestantes, uma chamada agenda social foi anunciada pelo Executivo, que nada mais é do que um conjunto de políticas keynesianas focadas em financiar a paz social, o que significa que o Chile está se movendo abruptamente, deixando de ser um país com uma economia moderadamente liberal para outro onde a norma contemplará mais intervencionismo, o que nos levará a médio prazo a ser um país latino-americano típico envolvido em populismo, keynesianismo, capturado pelos chamados "Movimentos sociais", que estão sempre sob o controle da esquerda radical.
Que mensagem você daria aos manifestantes?
Os manifestantes são pessoas irresponsáveis, denunciando que os políticos não os ouvem há trinta anos e, por isso, estão pedindo mais Estado. Eles não perceberam que os problemas que tivemos como chilenos não eram por causa do mercado, mas por causa da falta dele, que ainda tínhamos muitos aspectos nos quais nosso sistema econômico poderia ser aperfeiçoado, mas que poderia ser resolvido com mais liberdade e não com mais. Estado.
O Chile que se tornou a sétima economia mais livre do mundo na década de 1990, que passou de 50% de pobreza para apenas 7,8%, que era o país com a melhor qualidade de vida, que o Chile deixou de existir há uma semana, hoje vemos apenas as miragens que restam. Hoje voltamos à nossa realidade, para ser um país medíocre como havíamos sido durante grande parte dos séculos XX e XIX. O sonho de ser um país desenvolvido, estando tão perto de ser, era apenas isso, um sonho.
As pessoas que protestam não percebem que estão matando a possibilidade de que seus filhos e netos possam viver em um país livre, próspero e pacífico. O futuro do Chile começa a ser escrito em um caminho de servidão. Do site Panam Post - Haga clic aquí para leer en espanhol


Postado por Aluizio Amorim às 10/26/2019 02:58:00 PM  

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