Antônio Gramsci chegou ao Vaticano

Sex, 18/10/2019 03:10


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Sérgio Alves de Oliveira

Quem pensa que a queda do Muro de Berlim e o desmantelamento da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) teriam sido eventos significativos do “enterro” do socialismo/comunismo, sem dúvida cometeu grave erro de avaliação.

É preciso que se tome consciência que essas “desgraças” ideológicas não morreram, e que só estariam  esperando uma oportunidade para retomarem as suas trajetórias de conquista, temporariamente abaladas, para que  possam ser combatidas na medida necessária.

Paralelamente à errônea ideia de colapso socialista no mundo, corre célere e com força a versão do comunismo concebida pelo pensador Antônio Gramsci, do Partido Comunista Italiano, que acabou dando um “injeção” de ânimo nessa  ideologia.

Sabidamente,a versão comunista de Gramsci  abandonou  totalmente a tomada do poder pela força, por métodos violentos, pela revolução armada, optando, ao contrário, pelo progressivo e lento  APARELHAMENTO das instituições públicas  e privadas.                                                   

Como meios para a  implantação  da ideologia perseguida, os gramscistas  conceberam  o domínio da política (governos, casas legislativas, etc.), dos estabelecimentos de ensino, e das próprias “religiões”, com atenção especial à religião católica (de Roma), e também das principais  “organizações” mundiais  dos países  (ONU, OEA, União Europeia, etc), onde o principal instrumento “pedagógico”, utilizado nas 24 horas de todos os dias, seria a “lavagem cerebral”, armadilha  com a  força necessária  à “captura” das mentes mais fracas, desprovidas de consciência política, incapazes  de enxergar o engodo dessa doutrina, e que os  seus resultados sociais seriam  exatamente o oposto da pregação, como se fosse um tiro saído  pela culatra, só beneficiando a minoria do “estamento burocrático”, ou da “Nomenklatura”, ou seja, do reduzido  grupo de privilegiados do “partido”.

Numa avaliação sobre os  povos que tiveram a infelicidade de cair na  armadilha comunista, o que se constatará é que  em todos eles não só  não  houve qualquer  “avanço” social, porém, ao contrário, uma significativa diminuição na qualidade de vida do povo, do que a Venezuela e a Coreia do Norte, dentre  diversos outros, são vivos exemplos.

A maior prova dessa visão  reside  no fato de que nenhum povo  do mundo saiu “lucrando” com a implantação do socialismo/comunismo, que  acabou deixando um terrível  saldo  destrutivo  por onde passou, com “eliminação” de mais de  100 milhões de pessoas consideradas  de “oposição”.  Só para fins de comparação, atribui-se ao nazismo o extermínio  de 6 milhões de pessoas.

Pois bem, mesmo mediante esse desumano   passado deixado pela esquerda, basta dar uma olhada ao redor do mundo  para que se perceba   desde logo  o  sucesso da pregação comunista  de Antônio Gramsci, secundado pelo “socialismo fabiano”, e pela “social democracia”, dentre outras vertentes do pensamento socialista que,  trocando em miúdos, todos  significam  “lixo” igual.

Após se infiltrarem nas principais organizações internacionais, inclusive na ONU, os discípulos de Gramsci  acabaram saindo  vitoriosos inclusive na tomada de poder da Igreja Católica Apostólica Romana, onde conseguiram eleger um dos “seus”, o  PAPA FRANCISCO, que nem mais tem a cautela de esconder as suas preferências  ideológicas pelo comunismo, o que demonstra claramente,  não nas palavras, todavia  nas suas “atitudes”. Na linguagem e no dicionário “gay”, por  exemplo,  dir-se-ia que Sua Santidade, o Papa Francisco, “desmunhecou” na direção do comunismo.

E a prova maior dessa assertiva  está na “coincidência” entre  as queimadas da Amazônia, do mês  de agosto de 2019 (em igual intensidade às  de todos os anos anteriores), e a realização do “Sínodo da Amazônia”, no mês de outubro, onde o Papa Francisco aumentou as “chamas” da Amazônia de tal maneira que elas passaram a superar as chamas do próprio “inferno”.  Inobstante, não pesa qualquer  suspeita sobre o Papa.  No meio das cinzas da floresta  não encontraram nenhum vestígio  de “batina”.

Mas a esse episódio de um Papa “comunista”, somam-se a outras manchas históricas atribuídas à Igreja, e que chegaram inclusive  a negar  a pregação de Cristo. Uma foi a tolerância e mesmo  cumplicidade da Igreja com a “Santa Inquisição”, onde os acusados de “heresia” eram  condenados  a morrer queimados na fogueira.

Outra mancha histórica  da Igreja deu-se  durante o “Renascimento”. A poderosa família dos BÓRGIA, usando os recursos do suborno, do nepotismo, do sexo em bacanais, da perversão dos costumes, dos assassinatos, e múltiplos outros “pecados”, conseguiu dominar a Igreja e impor a ela dois Papas do seu próprio “sangue”, quais sejam, o PAPA CALISTO III (Afonso Bórgia),e o PAPA ALEXANDRE VI (Rodrigo Bórgia).

Amadurece ,por conseguinte,  a versão  que corre o mundo  de que a “renúncia”, ou “abdicação”, do PAPA BENTO XVI (J.A.Ratzinger),em 28.02.2013,não teria passado  de uma “deposição”, de um golpe do “globalismo”, da “Nova Ordem Mundial”, do multibilionário  Jorge Soros, consorciados politicamente com a ESQUERDA MUNDIAL, e mediante  a cumplicidade do próprio “Colégio dos Cardeias”, devidamente “aparelhado”, conforme pregava Gramsci, para colocar no Trono Máximo da Igreja um dos seus “fiéis”, mais precisamente, o argentino Jorge Mario Bergoglio, o PAPA FRANCISCO, que não consegue mais escamotear as suas preferências pela esquerda e pela  escória da política mundial.

Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.

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