Bolsonaro defende decreto de armas e diz que não é um ditador

Presidente usou o Twitter para comentar admissão de culpa

BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira, 18, que é um "democrata", e não um "ditador", ao responder sobre o que faria caso o Congressoderrube o decreto de armas editado por ele. "Eu não posso fazer nada, não sou um ditador, sou democrata", disse.

Por outro lado, o presidente voltou a defender o decreto, e disse que tem conversado com senadores sobre o tema. O Senado deve decidir nesta terça se derruba ou não o texto assinado por Bolsonaro que flexibilizou o porte de armas no Brasil.

Na semana passada, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou os projetos que anulam o ato do presidente. A Constituição Federal permite que o Congresso derrube um decreto que ultrapasse o poder regulamentar ou que trate de algo limitado exclusivamente ao Legislativo. Neste caso, o projeto de decreto legislativo precisa passar pelo plenário do Senado e pela Câmara para ser aprovado.
"Tenho conversado, sim, com senadores, explicando, conversando. Sabemos que no Brasil hoje em dia quem está à margem da lei está armado. Nada mais estou fazendo do que atendendo à vontade do povo expressa nas urnas em 2005 por ocasião do referendo", disse Bolsonaro à imprensa após a cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional, que antecedeu a reunião de conselho do governo.

https://www.msn.com/pt-br/noticias/politica/bolsonaro-defende-decreto-de-armas-e-diz-que-não-é-um-ditador/ar-AAD3RBw?li=AAggXC1&ocid=mailsignout

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