Por onde o PT passa deixa um rastro de destruição

*Por onde o PT passa deixa um rastro de destruição.* 

Em seu editorial de hoje, O GLOBO traz alguns números para ilustrar o estrago deixado por Fernando Pimentel no governo de Minas Gerais. Não chega a ser surpresa: por onde o PT passa, deixa um rastro de destruição. *Já tinha sido assim lá atrás, no Rio Grande do Sul, primeiro estado importante que os cupins vermelhos avacalharam*, e que deveria ter servido de alerta para o restante do país. Os gaúchos sérios bem que tentaram avisar, em vão. *Em nível nacional, o grau de estrago foi gigantesco também*. Em MG não seria diferente. Diz o jornal, sem rodeios:

*Administrações públicas desastrosas* têm sido frequentes na paisagem política brasileira, especialmente nas últimas duas décadas. No entanto, raros são os casos de governantes que conseguem, num curto espaço de quatro anos, produzir uma *hecatombe econômica e financeira na dimensão realizada por Fernando Pimentel (PT) em Minas Gerais. Na semana passada, Pimentel entregou ao sucessor Romeu Zema (Novo) *um estado literalmente falido.*

*Pimentel administrou alheio à emergência que ele mesmo reconhecera por decreto*. Quando a principal fonte de financiamento do estado, o ICMS, já se mostrava insuficiente para sustentar a folha de quase 400 mil servidores, ele decidiu aumentar em 20% os custos salariais da máquina administrativa. Mesmo com o endividamento público extrapolando os limites legais, rendeu-se às pressões corporativas do Legislativo e do Judiciário.

Assim, Minas passou a gastar com funcionalismo o equivalente à receita anual de uma empresa do porte da Vale. Foram R$ 49,8 bilhões no ano passado, 13% acima do que conseguiu coletar em tributos. *O Judiciário estadual, com 24 mil servidores, passou a custar proporcionalmente mais do que toda a arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), outra importante fonte de receita.*

*O legado de Pimentel é um colapso de serviços como os de saúde e segurança.* O coma financeiro levou ao parcelamento dos salários, que deve se prolongar até 2020.

*E, como reconhece o editorial, esse estrago é apenas a parte visível, fora o que deve ter escondido embaixo do tapete, que só será descoberto após se abrir as caixas pretas.* O governo mineiro foi para as mãos do Partido Novo, na figura do empresário Zema. É um enorme desafio, a grande vitrine do partido, que sempre se vendeu como bom gestor com viés liberal. Desfazer o estrago deixado pelos petistas não será tarefa fácil, porém.

*O petismo é como uma praga de cupins que, uma vez infestado o local, costuma corroer os pilares até o ponto de colapso.* O Brasil tenta uma guinada de reconstrução com o governo Bolsonaro, enquanto Minas Gerais faz o mesmo com Zema e o Novo. Um choque não só de gestão, mas de mentalidade se faz necessário. É preciso abraçar com vontade a receita liberal, oposta a tudo que o PT representa. Só assim para resgatar as finanças públicas e recolocar a economia de volta nos trilhos… *Rodrigo Constantino

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