Fazendas de cacau na Bahia e a Vassoura de Bruxa

No início dos anos 90, uma quadrilha chefiada pelo petista Geraldo Simões, disseminou no sul da Bahia, uma praga chamada vassoura-de-bruxa, que destruiu plantações inteiras de cacau, levando à falência os antes ricos coronéis, como eram conhecidos os donos dessas fazendas e criando um caos econômico na região, com graves consequências de êxodo rural, suicídios, violência e miséria, que fizeram cidades como Camacã, perder mais da metade da sua população. 

A vassoura-de-bruxa não foi algo natural e isso ficou totalmente comprovado em inquérito conduzido pela Polícia Federal há alguns anos. As investigações concluíram que a forma como a doença se instalou denuncia um “modus operandi” todo especial, um plano macabro e destruidor, um ato humano deliberado. 

Até meados da década de 20, o Brasil era o maior produtor de cacau do mundo. No final dos anos 80, ainda ocupava o segundo lugar, perdendo apenas para a Costa do Marfim, na África. Hoje, o Brasil contribui apenas com 4% da produção mundial, ficando em quinto lugar em produção e em consumo. Só para se ter uma ideia dos estragos, a produção, que foi de 390 mil toneladas em 1988, caiu para 123 mil em 2000. 

Suas consequências foram também ambientais, com a destruição do sistema da cabruca em 600 mil hectares de fazendas. Muitas áreas onde a Mata Atlântica permanecia intacta, em uma convivência produtiva e ecológica de mais de dois séculos, foram transformadas em pastagens, plantações de café e eucalipto; e a madeira nativa foi alimentar as serrarias. 

São histórias destruídas, vidas destroçadas, uma cultura secular que deixou de existir por obra e graça da ideia psicótica de quem o relatório da Polícia Federal apontou ter autoria de Geraldo Simões e seus comparsas. Mas até hoje este crime permanece impune. Geraldo e sua quadrilha de terrorismo biológico foram beneficiados pela impunidade, engendrada por interferências de seus correligionários, que mandavam nos governos federal e estadual da Bahia; na Polícia Federal e em todos os órgãos investigadores. 

Mas os tempos hoje são outros e o Brasil não está mais sob as garras das aves de rapina de Lula e seus cúmplices. Portanto, é hora de reabrirem as investigações e desvendarem todos os pormenores envolvendo o crime da vassoura de bruxa. Quando isto acontecer, a justiça acontecerá e Geraldo e seus comparsas serão punidos, com o rigor que requerem todas as vítimas dos seus crime hediondos.

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