Um triângulo perfeito que pode finalmente tirar o Brasil do brutal atraso econômico
Acima o empresário Winston Ling que intuiu acertadamente que Jair Bolsonaro venceria a eleição. Foi Ling que apresentou o economista Paulo Guedes para Bolsonaro.
Não deixa de ser super interessante a benéfica ação do empresário Winston Ling para o Brasil. Tenho a honra de tê-lo como meu seguidor no Twitter e o sigo também. Está por trás do que virá a ser o Ministério da Economia do Presidente Jair Bolsonaro. Afinal, foi Winston Ling que apresentou o economista Paulo Guedes para Bolsonaro.
Winston Ling é um empresário brasileiro com atuação na China. Intuiu lá atrás que Bolsonaro reunia todas as condições para se eleger Presidente do Brasil quando poucos - fora aquela legião de fiés seguidores do "Mito" - acreditavam que venceria a eleição presidencial, muito menos de lavada. Por tudo isso o empresário Winston Ling, de perfil discreto, vem sendo agora paparicado pela grande mídia.
A propóstio, o jornal O Estado de S. Paulo, publicou nesta quinta-feira uma entrevista com Winston Ling, que transcrevo como segue:
Uma
das lideranças do movimento liberal no Brasil, o empresário Winston Ling, que
mora na China desde 2001, foi quem aproximou Jair Bolsonaro
do economista
Paulo Guedes, futuro ministro da Economia. Filho de
imigrantes chineses que fundaram o Instituto Ling de Porto Alegre, Winston
prevê que, se o plano de Guedes for implementado, o Brasil será a nova China.
“Eles estão agora desacelerando e esse espaço, eu espero, será ocupado pelo
Brasil”, diz ele, que comanda a Wintech Ventures, que investe em startups em
vários países do mundo.
Como foi a sua aproximação com Bolsonaro?
Quando o encontrei pela primeira vez, em 2016, dei dois
livros sobre o liberalismo: A Lei, de Frederic Bastiat, e Seis Lições, de
Ludwig Von Mises. Eu via a movimentação do Bolsonaro e senti que ele tinha
popularidade e que teria chance de ser presidente. Sou do tipo que gosta de se
aproximar das pessoas e evangelizar sobre o liberalismo. A Bia Kicis (agora
deputada federal eleita pelo DF) caiu do céu. Ela queria me conhecer e eu
queria conhecer o Bolsonaro. Eu acreditava que, se ele tivesse alguma chance de
ser presidente, era hora de começar a pensar no programa econômico e organizar
um grupo de conselheiros com empresários e economistas liberais.
O que se espera do governo Bolsonaro na área econômica?
O Paulo Guedes é bastante radical no liberalismo e tudo que
estamos vendo até agora confirma a esperança de que se consiga fazer alguma
coisa correta de diretriz de política econômica. A redução dos ministérios é um
exemplo. Guedes falou em oito ministérios. Bolsonaro, em 15. Assim, vamos
negociando e quem sabe se chega em 12.
Por que é tão importante a redução dos ministérios?
Numa empresa, há um limite de pessoas com quem o
administrador consegue trabalhar e conversar. Hoje, são 39 ministérios. É muita
gente para administrar. Fiquei aliviado em saber que o Mdic vai ser fundido com
Fazenda e Planejamento. É importante reduzir a pressão dos empresários lobistas
e corporativistas em cima do governo.
Bolsonaro e Guedes vão resistir a essa pressão?
Eu e todos deveríamos torcer para que resistam porque
empresário tem de ser empresário.
Guedes comprou uma briga grande quando disse que o governo
Bolsonaro ia salvar a indústria, apesar dos industriais.
Ele comprou uma briga grande. A recomendação para todos os
empresários, industriais, fazendeiros é: vamos focar no nosso negócio e melhorar
a nossa eficiência na produção, tirando o foco do governo.
O que é mais imediato?
Tem muita coisa para fazer na área tributária e
desregulamentação. O Paulo vai equiparar o Brasil ao resto do mundo, que está
reduzindo o Imposto de Renda para 20%. Espero uma redução e simplificação dos
impostos. Vai ajudar a trazer os investimentos para o Brasil.
Guedes não está comprando muita briga logo no início?
É o jeito dele. Vai dar certo. O Brasil vai se acostumar com
o jeito do Bolsonaro e dele também. Estou otimista. Quando eu me mudei para a
China, em 2001, era um lugar onde tudo era muito livre, rápido e a economia
crescia a taxa de dois dígitos ao ano. E eu acho que o Brasil vai ser a nova
China. Eles estão agora desacelerando e esse espaço espero que seja ocupado
pelo Brasil. Se o Brasil conseguir fazer tudo que o Paulo quer fazer, vai criar
um ambiente propício para os negócios.
Mas os chineses estão preocupados com o governo Bolsonaro.
Acho que não vai ter problemas. Não vai ter briga. Não vai
estar vinculado à ideologia. Não tem como os chineses ficarem preocupados e
também o Brasil não precisa ficar se preocupar.
Foi Bolsonaro quem manifestou preocupação.
Os brasileiros não conhecem a China. Se o plano Paulo Guedes
for implementado, vamos estar anos luz à frente dos nossos vizinhos. O Brasil
será a nova China e os capitais do mundo vão vir para o Brasil. Os cérebros e
investidores virão. Por que eles foram embora? Imposto muito alto, uma confusão
de leis e regulamentações. Isso tudo vai ser resolvido.
Aluizio Amorim
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