A HISTÓRIA NÃO MENTE....


A HISTÓRIA NÃO MENTE....

A história e os fatos falam por si.                                        

A comparação entre Jair Bolsonaro e Hitler é o ápice da ignorância só vista em todo mundo, aqui no Brasil...

Durante este período eleitoral, observei várias postagens fazendo alusão a Hitler, comparando-o com o candidato Jair Bolsonaro. 

Reputo-as como fruto de desconhecimento histórico-filosófico do que, propriamente, má-fé, no entanto quando ouvimos "historiadores" como #marcoantoniovilla dizê-las, reputo-as como maldade lasciva e interesses inconfessáveis, tal qual a dos partidos de esquerda brasileiros.

Inicio, portanto, o cotejo entre as duas figuras públicas:

*1. Filiação ao PT*

Hitler era integrante e um dos líderes proeminentes do PARTIDO DOS TRABALHADORES Alemães (DAP - Deutsche Arbeiterpartei), cuja denominação foi, posteriormente, transformada em Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP - Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei ou, simplesmente, NAZI).

Não é Jair Bolsonaro quem é filiado ao PT - Partido dos Trabalhadores...

*2. Ligação com Ditadores*

Hitler mantinha estreita relação com líderes ditatoriais, tendo inclusive, antes do início da Segunda Guerra Mundial, firmado com os soviéticos, então sob o comando de Stalin (ídolo da esquerda brasileira), o Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético (em 23 de agosto de 1939), conhecido, também, como Pacto Molotov–Ribbentrop, dividindo o território da Polônia, ficando ela sob o controle Nazista e Soviético.

Jamais vi Jair Bolsonaro bajulando Hugo Chávez, Maduro, Fidel Castro, Evo Morales ou quaisquer outros autocratas.

*3. Controle dos meios de comunicação*

Após a ascensão de Hitler ao poder, "os meios de comunicação foram tomados pelas agências do Ministério da Propaganda de Joseph Goebbels". 

Foi Haddad, não Jair Bolsonaro, quem prometeu, em seu Plano de Governo, fazer um "novo marco regulatório da comunicação social eletrônica".

É de bom alvitre lembrar que, em agosto/2017, em evento realizado na UFRJ, Lula vaticinou: ‘vou ganhar e fazer a regulação da imprensa’. Isso foi ratificado, no twitter, em dezembro/2017.

Está consignado no Plano de Governo de Jair Bolsonaro ser ele "contra qualquer regulação ou controle social da mídia".

*4. Propriedades Privadas*

Sob a égide do Nazismo, propriedades privadas e diversas empresas, pertencentes aos seus adversarios politicos e aos judeus, foram invadidas e expropriadas, levando-se a cabo uma odienta politica ideológica dita "superior". 

É Fernando Haddad, e não Jair Bolsonaro, quem apoia as abjetas, desprezíveis e repugnantes invasões de terra, capitaneadas por excrementos paramilitares, como o MST, Sem-teto e outros congêneres, defendendo, em seu plano de governo, "democratizar a propriedade da terra com políticas de reforma agrária" e  enfrentar a "a criminalização dos movimentos sociais".

De forma antagônica, consta do Plano de Governo de Jair Bolsonaro que seus bens "são sagrados e não podem ser roubados, invadidos ou expropriados!".

*5. Assassinatos de "Aliados"*

Hitler assassinou vários de seus "aliados", dentre os quais figura Ernst Röhm, líder das Tropas de Assalto (SA - Sturmabteilung).

Não foi Jair Bolsonaro quem matou Celso Daniel e Toninho do PT.

*6. Desarmamento Civil*

É fato incontroverso: todo regime totalitário pressupõe o desarmamento da população civil. Essa medida, faz-se mister ressaltar, foi adotada por Hitler, Stalin, Mao Tse-tung, Fidel Castro e Hugo Chávez.

O PT, favorável à proibição da venda de armas, mesmo perdendo o Referendo de 2005, nunca se resignou com a derrota. Fernando Haddad, em seu plano de governo, propugna que "a política de controle de armas e munições deve ser aprimorada".

Jair Bolsonaro, de modo completamente divergente, sustenta a reformulação do "Estatuto do Desarmamento para garantir o direito do cidadão à LEGÍTIMA DEFESA".

Assim, vê-se que Fernando Haddad é quem subscreve as idéias do regime nazista.

*7. Coletivismo*

No campo sociológico, Hitler adotou o coletivismo, corrente ideológica retratada, de forma sintética, como a homogeneidade social, estruturada de forma unificada, sem divisão de classes, em que há a supressão da individualidade em benefício de um suposto "bem comum". N'outras palavras, o indivíduo se torna um meio para os fins do Estado; os seus interesses particulares só são legítimos se estiverem em consonância com os "desígnios da comunidade".

No plano de governo de Jair Bolsonaro,  a individualidade, a liberdade e a propriedade foram valores que ganharam relevância. Ele prega "liberdade para as pessoas, individualmente, poderem fazer suas escolhas afetivas, políticas, econômicas ou espirituais".

Não há, portanto, similitude sociológica alguma entre Jair Bolsonaro e Hitler.

*8. Fusão das Instituições*

Hitler fundiu as instituições do Estado com as estruturas do partido, tendo, em março/1933, substituído a bandeira da Alemanha pela suástica nazista, símbolo do NAZI.

É Jair Bolsonaro o candidato que prega que a nossa bandeira seja vermelha?

*9. Prisão*

Antes de ser "o Führer", Hitler foi preso, pelo incidente do Putsch da Cervejaria, realizado em 08 de novembro de 1923.

Não é Jair Bolsonaro quem está preso em Curitiba!

*10. Conclusão*

Críticas, todos podem fazê-las. Façam-nas, todavia, com verdade filosófica e fundamento histórico. Não sejam, portanto, disseminadores do analfabetismo político, da ignorância factual e da puberdade intelectual.

Caio Terceiro Neto Parente

Bibliografia:

1. Hitler e o Nazismo - Dick Geary, Editora Paz e Terra

2. A Segunda Guerra Mundial - Os 2.174 dias que mudaram o Mundo - Martin Gilbert, Ed. Casa da Palavra

3. Como ser um conservador - Roger Scruton, Ed. Record

4. A Política da Prudência - Russell Kirk, Realizações Editora

5. Hitler - Ian Kershaw, Companhia das Letras





(Caio Terceiro Neto)

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