Um povo corrupto
Ao grande economista e querido amigo José de Brito Alves.
O espetáculo político que o Brasil ora oferece ao
Mundo seria cômico se não fosse trágico, uma vez que não há precedente na
História da Humanidade de um meliante comum, condenado por assalto à bolsa
popular e chefe de uma quadrilha que sistematizou o crime, levando a nocaute as
principais empresas estatais do País, sem falar no desemprego em massa, ser
festejado como líder incontestável de parcela ponderável da população
brasileira, dimensão que se conhecerá, com precisão, em pouco mais de uma
semana quando da realização, em primeiro turno, das eleições presidenciais.
Acrescente-se que, segundo experientes juristas, as penas que resultarão dos
processos que Lula ainda responde, somadas, poderão passar dos cem anos!
Como esperar renovação de nossos quadros políticos,
quando se tem um eleitorado de tão baixa qualidade? Terá razão Roberto Pompeu
de Toledo ao levantar a suspeita de que o povo brasileiro já se corrompera,
irremediavelmente?
Com efeito, manda a verdade que se diga, sem meias
palavras, o que as pessoas de bem sabem, de sobejo: - Lula é o maior bandido
que já pisou em solo americano, genocida, no plano objetivo, do pior padrão, na
Geografia e no Tempo, ao desviar centenas de bilhões para atender seus apetites
inferiores e dos seus sequazes, em prejuízo do bem estar e da vida do povo
brasileiro, metade do qual oscilando entre a pobreza e a miséria, pela carência
de educação e assistência médica de qualidade, sem falar na chaga permanente da
falta de saneamento básico para mais da metade da população brasileira,
exposta, por isso, a contágios infectos que comprometem a extensão e a
qualidade de suas vidas.
Os recursos aplicados, a fundo perdido, como se vê do
calote que se repete ao vencimento das primeiras prestações, no financiamento
da infraestrutura de países bolivarianos como Bolívia, Cuba, Venezuela,
Equador, Nicarágua, Moçambique e a Argentina de Cristina Kirchner, por razões
ideológicas e com o propósito de conquistar uma vaga no Conselho de Segurança
da ONU, a ser ocupada pela irresponsável megalomania de Lula, constituem crimes
equiparáveis ao de genocídio, como tem repetido, à saciedade, o exemplar
Ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres de Britto.
Durante os governos petistas operou-se uma degradação,
sem precedentes, da qualidade de nossa administração pública, levando à
degenerescência de nosso legislativo, como nunca se vira! O Judiciário, por seu
turno, foi aparelhado de um modo perverso, resultando no vexame diuturnamente
protagonizado por membros da Suprema Corte.
É verdade que, como detalhadamente exposto no recente
livro O voto do brasileiro, do cientista político Alberto Carlos de Almeida, a
esmagadora maioria dos eleitores do PT pertence aos mais baixos níveis de
informação e escolaridade do nosso povo, realidade que se comprovou nas
eleições de 2002, 2006, 2010 e 2014. O PT, portanto, se afirma como o partido
da ignorância e da escuridão, do atraso das regiões mais pobres, do que se
aproveitam espertalhões, entre eles intelectuais de meia sola, que emprestam o
prestígio de sua duvidosa sapiência para prestigiar assaltantes do Erário, em
troca de posições de relevo no ambiente universitário, cuja má qualidade é de
reconhecimento internacional, de que é exemplo altissonante o gravíssimo fato
de nenhuma de nossas universidades públicas conquistar assento permanente entre
as duzentas melhores do mundo, uma vez que a mais galardoada, a USP, ora entra,
ora sai desse privilegiado rol. E isso acontece com um país detentor de um dos
maiores pibs do mundo.
Na mesma linha da sabedoria popular que ensina que
veado não pare onça, o pensador francês Joseph-Marie Maistre concluiu que cada
povo tem o governo que merece.
Que Deus proteja o Brasil da intenção de parte de sua
população que quer levá-lo ao destino da Venezuela."
Joaci Góes
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