Carta a Míriam Leitão
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Francisco Barros
Senhora Míriam Leitão,
Com grande tristeza, mas com uma boa dose de compreensão e, até
mesmo, com um pouco de misericórdia, ouvi o seu rancoroso pronunciamento no ”Bom dia, Brasil”,
da TV Globo, do dia 8 de outubro.
O tempo passou desde que você optou pelas suas atividades
subversivas como “militante terrorista, comunista, do PC do B (Partido
Comunista do Brasil)”.
O sofrimento que você sempre alega ter sofrido há décadas passadas
na prisão militar foram decorrentes da sua ação criminosa na referida atividade
comunista. São sentimentos, que para muitos foram fonte de crescimento,
aspirações e aprendizado, porém, para você apenas serviram unicamente para
potencializar as suas revoltas e agravar a sua autopiedade, como facilmente
pode ser constatado em seus comentários “rançosos”, decorrentes de
desequilíbrio emocional explícito, possivelmente consequência do complexo de
perseguição pelos fantasmas dos seus erros.
Seu rubor, nervosismo e inquietação incontroláveis ao falar sobre
fatos e pessoas que a desagradam, não lhe permite ser imparcial, apesar de
algumas tentativas ocasionais, sem lograr êxito, tornando-a incapaz do
exercício de sua função, pois neutralidade e imparcialidade são características
imprescindíveis a uma jornalista e comentarista política.
O dever e a obrigação com a verdade, honestidade e imparcialidade,
são tão raros hoje em dia na imprensa em geral, que são considerados "mico
leão dourado", animal em extinção.
Acorde! Abra a mente! As portas da prisão do exército já foram
abertas há muitas décadas passadas, e você insiste em permanecer lá, e desta
vez por opção.
Você está livre! Não insista em querer se manter algemada e
encarcerada, puxando as correntes no cárcere do “exército dos revoltados”.
Infelizmente, dessa prisão só você tem a chave para abrir e se
libertar. Suas terríveis grades e poderosos portões só se abrem de dentro para
fora.
Sugiro que você faça, com coragem, honestidade e determinação, um
inventário, ético e moral, de seu comportamento profissional, e tente reparar
seus erros, falhas e danos cometidos.
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