Vale alimentação de um juiz é maior que o salário da maioria da população Brasileira


Em Tocantins, sessão plenária do dia 12 de dezembro decidiu por unanimidade o aumento de 41,6% de aumento do auxílio-alimentação de juízes e servidores, que antes recebiam R$ 1,2 mil, passarão a receber R$1,7 mil por mês. Além disso, os desembargadores também aprovaram a implementação de um auxílio-saúde. Esse novo benefício foi instituído na forma de assistência indireta e suplementar.
Os valores serão pagos como verbas de caráter indenizatório. Ou seja, os cofres públicos vão subsidiar os gastos com plano ou assistência à saúde privados de livre escolha dos servidores da Justiça.
A casta judiciária ao mesmo tempo em que aprova reforma da previdência, reforma trabalhista e diversos outros ataques à população, engorda cada vez mais os seus próprios benefícios.
Só o auxílio-alimentação deverá custar mais de R$ 12 milhões aos cofres públicos por ano. Ainda não há levantamentos sobre o impacto do auxílio-saúde. Além disso, o judiciário conta com auxílio pré-escolar, indenizações de férias (que são de dois meses ao ano), gratificações diversas, retroativos, quintos, décimos e uma infinidade de direitos assegurados por decisões judiciais, ou seja, por decisões deles próprios.
É preciso combater o autoritarismo judiciário que se apoia nessa legislação da constituição de 88 completamente pactuada com os militares e que manteve o privilégio dos setores oligárquicos da sociedade brasileira.

Todo o juiz deveria receber o mesmo salário que uma professora, além de eleitos e revogáveis pela população a qualquer momento para que a justiça esteja nas mãos dos trabalhadores e a serviço de seus interesses.



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