Graduados das Forças Armadas emplacam campanha “PRAÇA VOTA EM PRAÇA”, oficiais se irritam
Graduados das Forças Armadas emplacam campanha “PRAÇA VOTA EM PRAÇA”, oficiais se irritam
Quem acompanha as redes sociais e sites de militares das Forças Armadas percebeu que a animosidade entre praças e oficiais cresceu bastante após a tramitação do Pl1645, que se transformou na lei 13.954/2019.
A mobilização das praças foi considerada incomum e percebeu-se que exatamente por isso as forças armadas, temendo perder a batalha contra o projeto de lei, usaram de artifícios como a distribuição incomum de condecorações para políticos, notas proibindo manifestações e até panfletagem a favor do projeto do governo, realizada por oficiais superiores em plena audiência pública. Fora isso se percebeu o destempero e irritação de oficiais generais deputados, um deles chegou a ameaçar retirar benefícios de todo mundo se os graduados continuassem a insistir em reparar os erros que consideravam que existiam no projeto.
Deputados que se posicionaram em “cima do muro”, como o Subtenente Hélio Lopes, eleito pelo Rio de Janeiro, atraíram para si o ódio da categoria. Hélio Lopes, que já era praticamente alheio a qualquer discussão um pouco mais elaborada, tem permanecido escondido desde então.
Sem se posicionar sobre qualquer questão importante o parlamentar se limita a aparecer em fotografias junto do Presidente da República. Alguns até acham que se trata de um segurança.
Em evento promovido por associação de militares ocorrido no Rio de Janeiro um oficial superior da Marinha, Capitão de Mar e Guerra, possível candidato a vereador nas próximas eleições, declarou bastante irritado que se a coisa continuar assim, com essa campanha praça vota em praça não serão eleitos nem praças nem oficiais.
Nas últimas eleições só no Estado do Rio de Janeiro – segundo informou a Revista Sociedade Militar – concorreram cerca de 50 militares das Forças Armadas e Forças Auxiliares, 50% por cento deles são oficiais e 50% graduados.
Nos próximos dias deve ocorrer reuniões em alguns estados com o intuito de discutir a questão das candidaturas. a intenção, segundo apurado pelo PORTAL, é restringir o número de candidatos por município para não ocorrer a chamada “pulverização” de votos.
Algumas lideranças falam em aproveitar militares que eventualmente já estão em mandato ou que receberam votações expressivas nas eleições anteriores, já outras dizem que poucos desses militares que são vereadores apareceram nas discussões sobre o PL1645 e que por isso a maioria não seria confiável para representar a categoria.
Alguns graduados permanecem ainda alinhados a Bolsonaro, HÉLIO LOPES e ao PSL, como a deputada estadual Alana Passos, do Rio de Janeiro, por isso espera-se ainda que essa campanha praça vota e praça seja alvo de muitas críticas.
O PORTAL MILITAR estará acompanhando a situação
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