Talvez “Ele” seja mesmo brasileiro
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por H. James Kutscka
Pobres de nós se a seleção brasileira de futebol tivesse batido a Bélgica.
Estaríamos eufóricos, inebriados de orgulho, completamente esquecidos de que não temos saúde, educação e segurança, que são direitos básicos, de qualquer sociedade que se diz organizada.
Não vou aqui negar que embora saiba tudo isso, torcia por nossos rapazes, mas se eles vencessem, os políticos que hoje tripudiam o povo com suas mordomias de suas tribunas, e capas de revistas de uma mídia submissa financeiramente a seus ditames, ganharia oxigênio.
-Também precisamos viver se desculpariam os cumplices.
- A que custo, me permito perguntar?
Da dignidade, da honra, da pobreza financeira e intelectual de um povo dócil que se deixa facilmente mesmerizar por prestidigitações midiáticas, enquanto nos bastidores são roubados através de novos impostos criados na surdina, leis absurdas aprovadas “no intervalo do jogo”, soltura de ladrões contumazes na calada da noite, durante a mesa redonda na tv.
Afinal são sustentados pelos bandidos dos Três Poderes.
Quem sabe agora, sem mais a possibilidade de ofuscar a mente do povo com o futebol, nossa gente tome consciência da merda em que está e exija uma intervenção cívico militar.
É preciso que alguém de coração puro grite que o Rei está nu.
Esse desejo de intervenção, já notório na maioria do nosso povo, talvez faça com que os senhores das FFAA tomem finalmente uma atitude.
É tempo que o façam.
Ou será preciso que as mulheres, como no Chile no final do desastroso governo de Allende, passem a atirar milho nos soldados às portas dos quarteis, enquanto cacarejam como galinhas.
Maneira bem pouco sutil de chamar a todos membros das FFAA de covardes.
H. James Kutscka é Escritor e Publicitário.
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