Brazilian Way of Peacekeeping: o Jeito Brasileiro nas Operações de Manutenção da Paz
Por Cel Wagner Alves de Oliveira* Ademais de sua reconhecida situação como ator regional de destaque, assim considerados a América do Sul e parte da África Ocidental, a condição de proeminência do Estado Brasileiro como um ator global passa a ser vislumbrada, à medida que se almeje uma posição de maior relevância do País junto à comunidade internacional. Neste mister, a despeito de seu envolvimento junto a diversos organismos internacionais da mais alta relevância, tais como a ONU, a OMC, os BRICS, a ZOPACAS, a CPLP e outros, em se tratando de questões ligadas às contribuições para a estabilidade e segurança internacionais, a demonstração mais significativa do envolvimento do Brasil estará provavelmente ligada ao seu engajamento nas Operações de Manutenção da Paz (OMP) da ONU. A esse respeito, o marco inicial da participação brasileira nas OMP foi estabelecido em 1957, quando, durante os dez anos seguintes, cerca de vinte Batalhões de Infantaria foram sucessivamente integrados