Marinha BATE O MARTELO, suboficiais da reserva NÃO TERÃO equiparação salarial com os da ATIVA e com subtenentes do Exército Brasileiro
As redes sociais e grupos de militares fervilham de mensagens nessa sexta-feira a noite após a divulgação adiantada de um documento que seria da Marinha do Brasil, onde a força deixa bem claro que os militares da reserva NÃO TERÃO seus cursos de habilitação a suboficial equiparados a Altos estudos 1, que no novo Projeto de Lei do governo federal concederá um índice de 68% obre os Soldos. O Boletim de Ordens e Noticias de número 436, de 27 de maio, próxima segunda-feira, tem todas as características de um documento verdadeiro.
Segundo documento, que já circula muito nas redes, a Força Naval também concederá progressivamente o adicional de habilitação por ALTOS ESTUDOS no índice de 68% para militares na graduação de 1º e 2º sargento. Engrossando o número de militares da reserva que ficarão de fora do princípio – antes sagrado – que garantia que militares da Reserva receberiam o mesmo salário de militares do mesmo posto ou graduação na ATIVA.
Militares na reserva alegam que fizeram todos os cursos de carreira existentes no período em que estavam na ativa e que por isso teriam o mesmo mérito que seus pares hoje na ativa e – portanto – direito aos mesmos salários que os militares da ativa terão daqui para a frente. Alegam também que o reajuste nos adicionais – que não alcançam praças na reserva – foi justamente para deixá-los de fora, economizando no orçamento em favor dos que estão na ativa, lembram ainda que oficiais não saem prejudicados.
“Fica parecendo que Bolsonaro nos traiu, quero crer que ele não sabe disso… ficamos entre a MP 2215 e o PL 1645… ficamos com um salário 2 mil a menos que os antigões que saíram antes de 2001 e 2 mil a menos que os modernos que estão na ativa agora… isso foi de propósito para economizar as nossas custas”, diz um SO da Marinha do Brasil.
A Força Naval – segundo o documento que circula nas redes sociais – “convida o corpo de praças a se manter coeso na luta para a aprovação do projeto de lei”. Enquanto isso militares – que pretendem estar em Brasília no dia 4 de junho – já falam em manifestações / concentrações em frente ao Palácio o Planalto com o intuito de demonstrar para o Presidente da República Jair Bolsonaro que há um grande grupo que estaria prejudicado – não só da Marinha, mas também da FAB – caso o projeto 1645 seja aprovado da forma em que atualmente se encontra.
Há indícios fortes de que a esquerda já se prepare para tentar se apropriar das demandas dos graduados. A audiência pública convocada para o próximo dia 4 no Senado é a segunda sobre o assunto solicitada pelo Senador Paulo Paim, do Partido dos Trabalhadores. Outros políticos do PT, como Zeca Dirceu e Carlos Zarratini, tentam criar uma subcomissão para analisar o PL dos militares mais a fundo.
Sem receber nenhuma resposta do presidente da república ou de parlamentares do PSL os graduados – que em peso apoiaram Bolsonaro na campanha presidencial – tentam aumentar o volume da sua voz da forma que conseguem.
https://www.sociedademilitar.com.br/wp/2019/05/marinha-bate-o-martelo-suboficiais-da-reserva-nao-terao-equiparacao-salarial-com-subtenentes-do-exercito-brasileiro.html
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