Grafeno: especialista fala sobre o potencial do material

Tive a honra de entrevistar neste domingo (21/4), por telefone, o doutor Helcio de Abreu Dallari Junior, um dos precursores do grafeno.

Dallari é autor do livro Teoria Geral do Estado Contemporâneo que tem pelo menos 4 edições, conta com mais de 20 produções biográficas, fala quatro idiomas (inglês, espanhol e italiano, além do português), tem mestrado em Direito do Estado pela USP, especialização em Direito Constitucional pela Universidade São Francisco, graduação em direito pela PUC, doutorado em ciências pela Unifesp e leciona direito público no Mackenzie.

Ele também colaborou no livro Grafeno, innovación, derecho y economía: (Estudios en homenaje al Profesor Marcos Sacristán Represa), uma iniciativa do professor João Bosco Coelho Pasin, com 450 páginas sobre o assunto.

O grafeno é tão forte e elástico que as fibras de uma teia de aranha revestida de grafeno poderiam conter um avião em queda, afirma um fabricante.

Em Junho de 2016, enquanto cada grama de ouro custava R$ 143, o do grafeno era comercializado em torno de US$ 100 no mercado internacional, ou seja, R$ 346. A tonelada métrica de grafeno chegou a custar US$ 1.000, cerca de 500 vezes mais do que a de grafite.

Ainda em 2016, 1 kg de grafite custava US$ 1. Dele pode-se extrair 150g de grafeno, avaliado em pelo menos US$ 15 mil, uma fantástica valorização. Prevê-se que o mercado de grafeno terá potencial para atingir até US$ 1 trilhão em 10 anos.

Quimicamente, o grafeno é uma folha plana de átomos de carbono (somente tem um átomo de espessura) dispostos em estrutura cristalina hexagonal.

O Brasil tem as maiores reservas de grafeno.

O impacto do produto no mercado brasileiro promete ser violento.

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