Stonic: Kia lança o carro híbrido mais barato do país


 

Desde que apresentou o Rio, no começo do ano passado, a Kia estava fazendo movimentos sutis no mercado brasileiro. Até a chegada do Stonic, que iniciou pré-venda em outubro, o único modelo que teve novidades foi a van Carnival.

Já nas concessionárias, o Stonic marca o início da eletrificação do portfólio do fabricante sul-coreano no país - que deverá ter sequência com o Sportage em 2022. E o Stonic, um crossover do porte de modelos como Caoa Chery Tiggo 3X, Fiat Pulse e Volkswagen Nivus, tem a seu favor um belo título: híbrido mais barato do Brasil. R$ 149.990 não é pouco dinheiro, mas é a realidade do mercado.

O principal diferencial desse crossover em relação aos rivais está na mecânica. Graças à combinação de dois motores, o consumo urbano é de 13,3 km/l na cidade e de 13,2 km/l na estrada, dados da aferição do Inmetro. Na minha avaliação, consegui uma média mista de quase 15 km/l.

O Stonic aposta em motorização híbrida-leve: a combinação de um motor 1.0 turbo de injeção direta, a gasolina, que rende 118 cv de potência e 17,1 kgfm de torque, com um motor elétrico baseado em um sistema de 48V. Com o auxílio do propulsor elétrico, a potência combinada é de 120 cv a 6 mil rpm e o torque, de 20,4 kgfm entre 2 mil e 3.500 rpm. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas, com tração dianteira.

Além da entrega adicional de potência e torque em acelerações, a vantagem do sistema híbrido-leve é permitir que esse Kia rode em declives e em velocidade de cruzeiro com o motor a combustão (que é o mesmo dos Hyundai Creta e HB20, porém sem o sistema flex) totalmente desligado. Esse modo foi batizado como ‘Velejar’, para poupar combustível.

O sistema Mild Hybrid Eletric Vehicle (MHEV), ou simplesmente Híbrido Leve, funciona quase da mesma forma que um híbrido convencional: a energia cinética gerada nas frenagens é enviada para uma bateria de 48 Volts, que trabalha em conjunto com um superalternador para aliviar parte da carga de trabalho do motor a gasolina.

Além disso, há uma menor dependência do propulsor de combustão interna e limita o esforço dos seus componentes, diminuindo assim o desgaste.

Experiência
Gostei da posição de guiar e do desempenho. Para quem curte o silêncio, o ruído do motor some quando o carro entra no modo Velejar. O problema pode aparecer se você curte viagens mais longas: o Stonic não tem estepe.

No local que normalmente abriga um pneu para socorro, foi alojada a bateria do sistema híbrido - que acumula energia excedente do motor a combustão e . No entanto, a Kia oferece um kit para reparo de furos.

A bateria é compacta e não interfere no peso do carro, já tem mais ou menos o peso de um pneu sobressalente. O Stonic pesa 1.256 kg. Como comparação, o VW Nivus Comfortline pesa 1.199 kg e o Caoa Chery Tiggo 3X tem 1.249 kg. 

O carro fica bem com a pintura contrastante no teto, que tem combinações com preto, vermelho e amarelo. Mas para levar essa combinação do modelo das fotos (cinza e amarelo) é preciso desembolsar mais R$ 4.300.

O Stonic é oferecido em versão única e é bem equipado, com destaque para os seis airbags, botão de partida e central multimídia com tela de oito polegadas.



https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/stonic-kia-lanca-o-carro-hibrido-mais-barato-do-pais/

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