Resumo da entrevista de José Dirceu a Breno Altman (17/12/21)

Dirceu afirmou ser preciso ampliar alianças para derrotar o Bolsonarismo e as elites brasileiras;

Lula seria esperança de vitória no 1o. turno em vista da rejeição de Bolsonaro;

Bolsonaro seria, no entanto, adversário perigoso pois tem base social e a máquina pública na mão;

PT precisaria fazer grande bancada no Congresso;

Estrutura política, setor financeiro/bancário, obras e políticas públicas de Bolsonaro precisariam ser mudados;

Em certo sentido, programa do PT será um “contra-programa” Temer-Bolsonaro visando a: desfazer teto de gastos, flexibilizar restrições fiscais, retomar leis trabalhistas, mudar a política externa, valorizar o meio ambiente, frear o “ataque ao estado laico”, limitar o capital financeiro e bancário;

Aliança política somente à esquerda “não seria a melhor opção”;

Ainda assim, eventual aliança com Geraldo Alckmin obrigaria este último a “se adequar ao programa do PT”;

Esse “programa” envolveria: antibolsonarismo, defesa do meio ambiente, combate ao racismo, apoio à “diversidade” e à “mulher”, crítica às privatizações, avanço de “reformas sociais”, atenção às “questões da América do Sul” e “radicalização da democracia”;

Não haveria condições objetivas para a “radicalização durante o processo eleitoral”- em função da “desarticulação” das classes trabalhadoras sob Temer-Bolsonaro;

Nível de “radicalidade” dependerá das condições encontradas no terreno;

Ainda assim, o “centro democrático” votará em Lula em função da gravíssima crise social produzida pelas políticas “obscurantistas” do governo Bolsonaro;

Novo governo Lula deverá “retomar” o papel da Petrobrás e a integração sul-americana;

Eleições de candidatos progressistas na Argentina e Colômbia serão determinantes para a integração sul e latino-americana;

“Sublevações” na Bolívia,

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