Embraer revela 4 aviões movidos a energias alternativas, de células de combustível a hidrogênio
A Embraer anunciou nesta segunda-feira (8) um projeto para o desenvolvimento de aeronaves movidas com energias alternativas. De células de combustível a hidrogênio, os 4 conceitos fazem parte da família de aviões chamada de "Energia".
A empresa disse que o objetivo é ajudar a indústria a atingir a meta de zero emissões de carbono até 2050.
Para a criação dos conceitos consórcio internacional de universidades de engenharia, institutos de pesquisas aeronáutica e pequenas e médias empresas.
Ainda não há detalhes sobre uma produção dos modelos, mas a empresa prevê disponibilidade das tecnologias para a partir de 2030 e afirmou que cada aeronave está sendo analisada de acordo com sua viabilidade técnica e comercial.
Veja detalhes técnicos dos aviões da Embraer:
Energia Hybrid (E9-HE)
Propulsão híbrida-elétrica.
Até 90% de redução das emissões de CO2
9 assentos
Motores montados na parte traseira
Disponibilidade da tecnologia –2030
Energia Electric (E9-FE)
Propulsão elétrica completa.
Emissões zero de CO2.
9 assentos.
Hélices contra-rotativas traseiras (usando uma segunda hélice que gira no sentido contrário da primeira).
Disponibilidade da tecnologia - 2035.
Energia H2 Fuel Cell Gas Turbine (E19-H2FC)
Propulsão elétrica de hidrogênio.
Emissões zero de CO2.
19 assentos.
Motores elétricos montados na parte traseira.
Disponibilidade da tecnologia – 2035.
Energia Gas Turbine (E50-H2GT)
Propulsão de hidrogênio ou SAF / JetA.
Redução de emissões de CO2 em até 100%.
35 a 50 assentos.
Motores montados na parte traseira.
Disponibilidade da tecnologia - 2040.
Na corrida pelo 'carro voador'
A Embraer também anunciou recentemente planos envolvendo os chamados eVTOLs, veículos que muitas vezes são referidos como "carros voadores". O objetivo é entregar sua versão da aeronave para clientes a partir de 2026, diz a empresa.
Companhias aéreas Gol e Azul também estão nesta corrida e têm acordos para receber a partir de 2025 seus primeiros eVTOLs, que serão produzidos por empresas europeias.
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