GENERAL HELENO E A CRISE BRASILEIRA
Sérgio Pinto Monteiro*
O Brasil vive dias de pandemias.
Um vírus chinês, de origem ainda não totalmente esclarecida, enluta os lares
brasileiros e ameaça destruir a nossa economia, ainda convalescente de um longo
período de gestões ineficientes e criminosas. Outra “pandemia”, essa de
natureza política, mas não menos sinistra e preocupante, se instalou no país.
Uma esquerda retrógada, nascida da união incestuosa de comunistas jurássicos
com oportunistas e corruptos de plantão, raivosa pela derrota na última eleição
presidencial, tenta, de forma irresponsável, derrubar um governo legitimamente
eleito. Como disse um de seus mentores, “não queremos o governo, queremos tomar
o poder”.
O presidente Jair Bolsonaro formou um
primeiro escalão de governo integrado por patriotas de alto padrão
técnico-profissional. Entre eles, vários militares, da ativa e da reserva,
TODOS, por sua formação castrense, imbuídos do saudável e nobre sentido de
“missão dada, missão cumprida”.
O Ministro-Chefe do Gabinete de
Segurança Institucional da Presidência da República, General Augusto Heleno
Ribeiro Pereira, simboliza a presença dos militares na linha de frente do
governo federal. Sua belíssima carreira de quarenta e cinco anos de dedicação à
Pátria, e reconhecida liderança militar, soldado tricoroado - o que significa
ter sido primeiro colocado na Academia Militar das Agulhas Negras, na Escola de
Aperfeiçoamento de Oficiais e na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército -
aliada a uma personalidade marcante e forte espírito cívico, fizeram do General
Heleno uma das mais importantes personalidades nacionais da atualidade.
Na emocionante mensagem de despedida do
grande chefe militar do serviço ativo, em 2011, há um trecho do discurso que
revela a grandeza de seu caráter:
“Fui aconselhado, algumas vezes, a ser
menos impetuoso e mais tolerante. Preferi, como Cervantes, seguir pela estreita
senda da Cavalaria, e, como ele, desprezar certas honrarias para não abdicar de
meus valores.”
Todas essas características do ilustre
militar fizeram com que os inimigos do Brasil, que tentam, a todo custo, a
tomada do poder, violentando o estado de democrático de direito, focassem suas
ações nefastas contra o Ministro-Chefe do GSI. Esse brasileiro da melhor
estirpe vem sendo atacado, ofendido, difamado, achincalhado e caluniado por
políticos inescrupulosos, jornalistas irresponsáveis e até membros de outros
poderes da república. Os atacantes, esquerdopatas e seus cúmplices de ocasião,
não têm autoridade moral nem intelectual para macular um único fio de cabelo do
General Heleno. São gestos e ações inúteis, reprováveis e desprezíveis.
Por outro lado, os militares
“convocados” para integrar o governo federal e o próprio Presidente da
República e seus apoiadores, têm sido objeto de decisões judiciais absurdas e
inconsequentes, algumas delas reconhecidamente inconstitucionais, segundo
renomados juristas. O Supremo Tribunal Federal parece ignorar a sua relevante
função de guardião da Constituição da República, para transformar-se em fator
de insegurança jurídica e, na opinião de especialistas, é o responsável pela
atual instabilidade institucional do país. Várias decisões da “suprema corte”
têm sido contestadas, na medida em que violariam os princípios constitucionais
da independência e harmonia entre os Poderes, da liberdade de expressão e dos
direitos humanos e individuais.
Os inimigos do Brasil já não escondem
seus objetivos sinistros de tomada do poder à revelia do estado de direito. Há
um claro propósito golpista em suas atitudes. É evidente que tentarão camuflar
suas ações antidemocráticas e ilegais através de maquiavélicas filigranas
jurídicas, passíveis, entretanto, de rejeição pelo povo brasileiro e sujeitas a
reações até mesmo pouco ortodoxas. Tamanha inconsequência poderá instalar no
país um cenário caótico de ruptura institucional, conflitos entre os Poderes e
violação da lei e da ordem, previstos no artigo 142 da Constituição Federal,
como também em vários outros dispositivos infraconstitucionais, inclusive na
Lei de Segurança Nacional.
A crise instalada no país por uma
esquerda impatriótica, irresponsável e raivosa encontrará as forças vivas da nação
prontas a manter a segurança, soberania, liberdade e democracia, princípios e
valores que forjaram a nossa Pátria, pelos quais muitos brasileiros deram suas
vidas e outros tantos certamente o farão, se necessário.
“Pois seja feita a vontade de Deus. Mil
vidas eu tivesse, mil vidas eu daria pela libertação da minha pátria!”
(Tiradentes)
*o autor é historiador, professor, oficial da reserva do
Exército. Membro da Academia Brasileira de Defesa, da Academia de História
Militar Terrestre do Brasil e do Instituto Histórico de Petrópolis. Patrono,
fundador e ex-presidente do Conselho Nacional de Oficiais da Reserva (CNOR). O
artigo é pessoal.
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