TSE diz ao Exército ter identificado 712 riscos desde as eleições de 2018





Repassando!!!

Após sofrer pressão popular e de alguns parlamentares comprometidos com a licitude do processo eleitoral e que exigiam transparência na apuração, o TSE foi obrigado a capitular e cedeu, sem nenhuma boa vontade, à parte das reivindicações de explicitar e apontar possíveis falhas nas urnas eletrônicas e no sistema de totalização de votos, que até então eram tidos como inexpugnáveis. Pois bem, para tal, o TSE ofereceu à algumas instituições, inclusive às Forças Armadas, a possibilidade de analisar e apontar falhas naquele sistema. Posso estar muito errado, mas até que me provem o contrário, o digníssimo Presidente do TSE e seus "cumpanheros" faziam uma idéia errada, ou melhor, não faziam a menor idéia da capacidade do Exército Brasileiro em analisar um assunto tão técnico. 

Daí faço uma pequena justificativa para essa minha afirmação. Não é de hoje que muitas pessoas fantasiam que o militar é um ser grosso, sem cultura e com habilidades primitivas que se resumem ao uso desmedido de violência e de artefatos bélicos para atacar seus inimigos. Portanto, muitos desconhecem os centros tecnológicos de excelência como o Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) que, dentre outras instituições congêneres, formam o que há de melhor na área tecnológica brasileira em proveito da defesa nacional. 

Outro ponto que não sei se desconhecem é que o Exército Brasileiro, junto à Marinha e Aeronáutica, na busca constante por manterem-se atualizados com novos cenários de guerra (Guerra de 4° geração, Conflitos Assimétricos, etc) criou o Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). Este Centro abarca militares das três Forças com profundo conhecimento de Tecnologia da Informação (TI) Segurança Cibernética e outros segmentos de interesse ligados à defesa no ciberespaço, tema tão atual quanto sensível para a manutenção da nossa soberania.

Pois foi justamente o ComDCiber que fez "questionamentos tão complexos" ao TSE. O órgão máximo das eleições mostra-se nitidamente surpreendido e constrangido com a capacidade daquele Centro de Defesa em detectar pontos "falhos" em seu "excelso programa". Talvez, repito talvez, alguém, em algum momento, achou que os "trogloditas de farda" não teriam tal capacidade analítica e que receberiam de bom grado alguma explicação dos excepcionais técnicos do TSE. 

E posteriormente iriam jogar na cara da população: "estão desconfiando de que? As FA aprovaram tudinho". Creio que em sua soberba o TSE acabou em um beco sem saída, pois querendo ou não, tem que responder aos questionamentos de técnicos capacitados. E o pior, quem cobra não é uma ONG ou qualquer órgão sem nenhum poder de expressão e sim uma instituição com a maior credibilidade junto ao povo e como grande poder de fogo.

Repassem este artigo, cuja magnitude nos leva a exigir a inevitável inclusão do voto impresso. Repassem sem dó.
A verdade: TSE confessa que as eleições de 2018 ocorreram com "712 riscos".

Desde então, nada fizeram para zerar esses riscos. Imaginem a confiabilidade das eleições anteriores.

O que teme o TSE em não aceitar discutir, publicamente, o teor do Inquérito de 2018, que nunca foi sigiloso e que claramente comprova que o sistema do TSE foi invadido?

Por que esconder da população as informações sobre os hackers que, por 8 meses, navegaram pelos computadores do Órgão?

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