Cientistas alertam sobre risco de miocardite e pericardite pós-vacinação contra o Covid19
Os casos foram comunicados por cientistas, autoridades sanitárias e de saúde dos Estados Unidos, Espanha e Japão.
Em relação à nova vacina contra coronavírus da Moderna e Pfizer, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão tem chamado a atenção como uma reação colateral grave às instituições médicas devido à rara ocorrência de “miocardite” que causa inflamação do músculo cardíaco em homens jovens.
Com a vacina jáa ocorreram sintomas de “miocardite” ou “pericardite” que causam inflamação do músculo cardíaco e do pericárdio.
De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, até 14 de novembro de 2021, havia 81,79 adolescentes relatados na Pfizer por 1 milhão de homens, além de miocardite e pericárdio. Sintomas suspeitos de serem pericardite foram relatados.
A Anvisa do Brasil também divulgou comunicado alertando para casos registrados em outros países de inflamações no tecido que envolve o coração e no músculo cardíaco em pessoas que foram imunizadas com vacinas contra a Covid-19 que usam RNA mensageiro, como a da Pfizer/BioNTech.
Outros casos foram identificados por autoridades sanitárias dos Estados Unidos. O principal órgão do setor naquele país (FDA, na sigla em inglês) relatou o risco dessas duas doenças (chamadas de pericardite e miocardite), especialmente entre as pessoas que receberam as duas doses do imunizante.
No dia 3 de dezembro de 2021, o Ministério da Saúde do Japão propôs a realização de um grupo de especialistas para chamar a atenção para as vacinas da Moderna e Pfizer ao afirmar claramente miocardite e pericardite como “reações colaterais significativas” em suas respectivas bulas.
Além disso o governo japonês informou que se a pessoa inoculada apresentar miocardite em até 28 dias, a instituição médica será solicitada a informar detalhadamente de acordo com a legislação. A proposta foi aprovada pelo subcomitê, e o Ministério da Saúde, Trabalho e Previdência do Japão.
O CDC dos Estados Unidos e seus parceiros estão monitorando ativamente os relatos de miocardite e pericardite após a vacinação com Covid19. O monitoramento ativo inclui a revisão de dados e registros médicos e a avaliação da relação com a vacinação Covid19.
O governo americano publicou a informação em seu site no final do ano de 2021.
No dia 14 de dezembro de 2021, o site Nature Medicine publicou um artigo científico sobre os Riscos de miocardite, pericardite e arritmias cardíacas associadas à vacinação com COVID-19 ou infecção por SARS-CoV-2.
Miocardite é a inflamação do músculo cardíaco e a pericardite é a inflamação do revestimento externo do coração. Em ambos os casos, o sistema imunológico do corpo causa inflamação em resposta a uma infecção ou algum outro gatilho. Saiba mais sobre miocardite e pericardite. Ícone externo Procure atendimento médico se você ou seu filho apresentarem sintomas dessas doenças após a vacinação com Covid19. Raramente foram relatadas miocardite e pericardite, especialmente em adolescentes e adultos jovens do sexo masculino, vários dias após a vacinação com Covid19.
O risco de sofrer miocardite após o contágio de Covid-19 é quatro vezes maior do que o risco de sofrer essa inflamação no coração após receber uma das três vacinas mais injetadas na Europa, AstraZeneca, Pfizer e Moderna. Além disso, a infecção pelo vírus SARS-CoV-2 apresenta um risco aumentado de pericardite e arritmias cardíacas, uma associação que os pesquisadores só encontraram no caso de arritmia após receber uma segunda dose da vacina Moderna. Eles investigaram as admissões ou mortes devido a miocardite, pericardite e arritmias em mais de 38 milhões de pessoas vacinadas contra Covid19.
As principais conclusões do estudo realizado por pesquisadores das universidades de Oxford, Edimburgo e Leicester, no Reino Unido, com mais de 38 milhões de vacinados, que publicou a revista científica Nature . Este é o maior estudo realizado sobre eventos cardíacos agudos que ocorreram após a vacinação contra a SARS-CoV-2 ou após a própria infecção. Também compara pericardite, miocardite e arritmias ocorridas após as diferentes vacinas. Os pesquisadores também observam que este é o primeiro estudo a investigar a associação entre esses eventos cardíacos e as vacinas contra o Covid19.
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