E se cassarem Bolsonaro e Mourão?

 


Por Cláudio Magnavita*

Algo de muito estranho surgiu ontem no noticiário, sobre a impossibilidade do presidente Jair Bolsonaro indicar um nome para o STF neste fim de mandato. Algo parecido com o que ocorreu nos Estados Unidos, no fim do mandato do presidente Obama. A situação fica mais estranha quando é identificado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um movimento para julgar, só agora, um processo de campanha que pede a cassação da Chapa Bolsonaro e Mourão, pelo uso de fake news e outras acusações.

Um estranho movimento foi feito neste processo no TSE. O Ministro Alexandre de Moraes pediu para serem apresentados documentos relacionados à milícia.
Existe uma estranha sincronização no ar, que pode ser pura coincidência. Se a chapa for cassada, assume a presidência da República o Presidente da Câmara, Arthur Lira, e como já passou o período para uma eleição direta, a escolha do novo presidente seria indireta.

Esta semana, o STF da Polônia decidiu que as leis do país se sobrepõem às das União Europeia. Medida que poderá tirar o país, como aconteceu com a Inglaterra, do bloco. A reação popular tem sido enorme. O povo nas ruas contestando a sua corte constitucional. É um sinal que precisa ser observado.

Alguém já pensou nas consequências da cassação da chapa Bolsonaro/Mourão? É preciso vigilância máxima na possibilidade deste movimento jurídico-eleitoral.

A sensação é que esta hipótese pode mergulhar o país em um grande conflito fratricida.

 

*Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã



https://www.jornalcorreiodamanha.com.br/editorial/9803-e-se-cassarem-bolsonaro-e-mourao

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