Presidente da Anvisa condena passaporte sanitário


 

Em reunião na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, na tarde dessa quarta-feira (16), o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres, manifestou-se contrário a obrigatoriedade da vacinação da população contra a covid-19, que vem sendo imposta por alguns governos estaduais e prefeituras a partir do estabelecimento do passaporte sanitário, comprovante vacinal, ou outro tipo de comprovante. “Tenho sempre me manifestado pelo caráter voluntário de adesão à vacinação”, disse.

Sobre a inclusão da chamada vacina no rol do Programa Nacional de Imunização (PNI), das que são obrigatórias para a infância, Torres disse que cabe ao Ministério da Saúde avaliar e adotar as medidas que julgar corretas. Ele enfatizou que sempre se manifestou pela adesão voluntária da sociedade ao processo de vacinação, mas que não cabe à Anvisa, como agência, definir tais questões e que é contrário, pessoalmente, a qualquer imposição. Ele reforçou ser a favor de que a decisão sobre a vacinação infantil seja de decisão dos pais, ou responsáveis.

Durante a reunião, o presidente da Anvisa também falou sobre a relação com o presidente da República, Jair Bolsonaro. Anvisa e Planalto. “É importante pontuar que, se formos fazer uma análise de todas as manifestações do senhor presidente em relação à Anvisa, nós vamos encontrar, talvez, 97% de referências elogiosas e três diametralmente opostas a isso”, destacou Barra Torres.



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