A decisão do TSE, ontem, definitivamente, entregou os destinos do Brasil nas mãos das Forças Armadas, quer gostem ou não.
Com esse processo aberto no TSE, vão destituir o presidente com base nas narrativas absurdas que eles mesmos inventam e sustentam. Tudo já devidamente coordenado com a "banda podre do Congresso" e todos sob o controle do STF que "assumiu o comando do Brasil".
A CPI aprofundará as arbitrariedades e as três instituições mencionadas se alternarão nos assédios e afrontas ao Presidente, a ministros e militares, para humilhá-los e desmoralizá-los perante a população.
Partiram para o golpe final.
Não estão preocupados com as manifestações nas ruas, pois não acreditam que transitem do pacifismo para a violência. Estão convictos que suas canetas serão suficientes para neutralizar as armas.
As redes sociais serão ainda mais censuradas e tirarão o Presidente delas, como fizeram com Trump.
Renan já iniciou a perseguição aos poucos órgãos de imprensa que não atacam, diuturnamente, o Governo.
A democracia está moribunda e não há mais tratamento institucional possível, pois o STF não aceita o presidente escolhido pelo povo e decidiu tirá-lo, de qualquer jeito.
Nesse contexto, somente as Forças Armadas podem restaurar o ordem e o equilíbrio institucionais. E se não o fizer, o Brasil será devolvido à comuno-cleptocracia e caminhará para o mesmo destino trágico de Venezuela e Argentina.
Elas não têm mais opção. São as únicas instituições não contaminadas que têm poder para evitar a falência da democracia. Se não agirem, se omitem. E a omissão significará apoio ao golpe comuno-cleptocrático, mesmo que essa não seja a intenção. E, logicamente, não é.
Se não agirem, passarão para a Historia como responsáveis pela tragédia que se abaterá sobre o Brasil. O povo lhes deposita completa confiança e nelas enxerga seu último bastião na defesa da liberdade.
Tanques na rua, então? Governo militar?
Seria um erro. Entendo que um firme posicionamento público contra o golpe, acompanhado da desconsideração e desobediência a intimações e determinações judiciais inconstitucionais teria amplo apoio popular e os deixaria sem ação e desmoralizados. Veriam que canetas e mentiras têm limitações.
Haveria pressões internacionais?
Certamente. Mas seriam suportáveis e desmobilizáveis mediante plebiscitos, investigações de corrupção e pronta reformulação e reestabelecimento do Legislativo e Judiciário em padrões civilizados.
Quando Chamberlain aceitou a anexação da Tchecoslováquia por Hitler, Winston Churchill fez a seguinte declaração: "Entre a desonra e a guerra, escolheste a desonra, e terás a guerra".
As Forças Armadas não podem cair em semelhante armadilha. Se não se posicionarem firmemente para "garantir a democracia", estarão consolidando ditadura nas mãos de Lula, que foi "reabilitado pelo STF" justamente para isso.
Não se trata de defender Bolsonaro, mas de defender o Brasil.
E nossas Forças Armadas sempre defenderam o Brasil contra ameaças externas e internas.
Coronel Aviador Fábio Paggiaro
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